Secretaria de Saúde de Joinville homenageia médico que realizou mais de 3 mil cirurgias
Marco Aurélio foi uma das vítimas da Covid-19 e morreu em dezembro do ano passado, com 57 anos
Marco Aurélio foi uma das vítimas da Covid-19 e morreu em dezembro do ano passado, com 57 anos
Nesta quinta-feira, 24, no Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, a família do médico Marco Aurélio Lopes Gamborgi recebeu uma homenagem da Secretária de Saúde de Joinville e dos profissionais e pacientes do Centrinho Prefeito Luiz Gomes.
O sorriso do profissional, como é lembrado por todos que conviveram com ele, está agora estampado em uma das paredes da ala onde são realizados os tratamentos para pacientes com fissura labiopalatal. Marco Aurélio foi uma das vítimas da Covid-19 e morreu em dezembro do ano passado, com 57 anos.
“O Centrinho de Joinville é referência no Brasil pelo trabalho de excelência que desenvolve. Resultado do esforço de uma equipe muito dedicada. Optamos por fazer este grafite como homenagem e para que os pacientes lembrem com carinho do doutor Marco”, explica Roni Anderson Schiochet, coordenador do Centrinho Prefeito Luiz Gomes.
Durante o período em que se dedicou a transformar o sorriso de pacientes, o cirurgião plástico se destacou pelo trabalho realizado no Centrinho de Joinville onde operou mais de três mil pacientes, além do Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Lábio Palatal (CAIF) e no Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba.
Marco Aurélio também era voluntário da Organização Não Governamental (ONG) Operação Sorriso do Brasil e fazia cirurgias em locais onde o serviço não era oferecido, como aldeias indígenas.
Segundo Lorena Gamborgi, esposa do médico, o Centrinho era a preferida do cirurgião plástico. “Era um lugar que ele tinha uma paixão por trabalhar e uma conexão muito boa com todos. Ele se preocupava muito com o paciente, tinha uma alegria de ver todos que retornavam na idade adulta e vê-los reabilitados”, conta Lorena.
Uma das crianças operadas por Gamborgi foi o pequeno Estheban Garcia, que tinha dois anos quando passou pela primeira cirurgia, em 2019. “O doutor Marco Aurélio foi uma pessoa muito especial em nossa vida. Além do grande trabalho na cirurgia, foi muito gentil com todos da nossa família”, afirma Oscarina Garcia, mãe do menino.
A esposa Lorena ressalta que ele nunca dizia não. “Se desdobrava, fazia de tudo para resolver problemas até nos seus dias de folga. A medicina era uma grande paixão. Sua morte foi uma grande perda para a medicina, especialmente, para a área de atuação dele”, finaliza.
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