Seis atletas de Joinville ainda podem garantir presença nos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Evento está previsto para agosto deste ano, no Japão

Seis atletas de Joinville ainda podem garantir presença nos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Evento está previsto para agosto deste ano, no Japão

Lucas Koehler

Superar desafios, conquistar medalhas e quebrar recordes. Esse são os sonhos que seguem vivos para seis pessoas de Joinville, que ainda lutam por vaga nos Jogos Paralímpicos, em Tóquio, no Japão, em agosto deste ano. Entre eles, estão atletas e treinadores.

Exemplo disso é Amaury Wagner Veríssimo. O técnico de atletismo pertence ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e é nascido em Bauru (SP), mas mora em Joinville há cerca de 40 anos. Em 1988, nos Jogos Paralímpicos de Seul, na Coreia do Sul, ele foi o treinador da equipe de atletismo brasileira.

Amaury Veríssimo foi técnico de atletismo nas Olimpíadas em 1988 | Foto: Reprodução/Facebook

Outro técnico de atletismo é Everaldo Braz Lúcio. Nascido em Joinville, hoje, ele mora em São Paulo (SP). Formado em Educação Física na Univille, o treinador carregou a tocha olímpicas nas Olimpíadas de 2016, realizada no Rio de Janeiro.

Everaldo Braz Lúcio com a tocha olímpica, em 2016 | Foto: Reprodução/Facebook

Já entre os atletas, Edenilson Floriani, de 30 anos, morador da maior cidade catarinense, disputa uma vaga para competições de atletismo em Tóquio. Em 2020, ele estabeleceu um novo recorde das Américas entre os atletas com deficiência de membros inferiores, ao atingir a marca de 50,12 metros. Atualmente, Edenilson é estudante de Educação Física na UniSociesc.

Edenilson Floriani ao lado do recorde, em 2020 | UniSociesc/Divulgação

Com 26 anos, Talisson Glock está buscando disputar provas de natação nestas Paralimpíadas. O atleta chegou à seleção brasileira em 2010 e somou seis medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, além de uma prata e um bronze no Mundial de Glasgow, no mesmo ano. Estreou nos Jogos Paralímpicos no Rio 2016 e faturou sua primeira medalha, um bronze na prova de 200 metros medley.

Talisson Glock com a medalha de ouro em Toronto | Foto: Leandra Benjamin/Mpix/CBP

Com participações nos Jogos Paralímpicos de 2008, em Pequim, e de 2012, em Londres, Lucas Prado, de 35 anos, tem familiares em Joinville, onde visita com frequência, e é outro que ainda tem chance de estar em Tóquio. Ele já conquistou cinco medalhas olímpicas, sendo três de ouro.

O atleta-guia Laércio Martins é o sexto e último joinvilense que pode estar presente no Japão. Ele já foi guia de Lucas Prado em Pequim, quando correram juntos na semifinal dos 400 metros nos Jogos Paralímpicos. Ambos também conquistaram duas medalhas de prata na Paralimpíadas de Londres, além de cinco medalhas em campeonatos mundias, realizados na Nova Zelândia e França.

À direita, Laércio Martins, ao lado de Lucas Prado Foto: Marcio Rodrigues/Mpix/CPB

Provas definem vagas

A garantia de vaga varia para cada modalidade, dependendo de cortes e participação em competições nacionais, processos seletivos, entre outros motivos.

De acordo com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro, nas modalidades de atletismo e natação, no início de junho serão realizadas provas para definir quem serão os convocados.

A expectativa da CPB é finalizar todas as etapas até o fim de junho. Caso algum competidor seja reprovado, ainda é possível conquistar uma vaga para Tóquio através do ranking mundial.


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