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“Sem embasamento”: prefeito de Joinville se manifesta sobre denúncia arquivada na Câmara

Adriano alegou interesses políticos por trás de denúncia

“Denúncia feita sem nenhum embasamento”, afirmou o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), sobre a denúncia feita contra ele nesta terça-feira, 4. A denunciante alegava suposta irregularidade em instalação de radares na cidade. A Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ) votou contra o recebimento da denúncia.

Conforme a nota divulgada pelo prefeito, a denúncia foi uma “manobra de um grupo com interesses expressamente políticos” que buscava seu afastamento da prefeitura.

Adriano também afirmou que a licitação dos radares foi realizada por uma equipe de especialistas. Ele também informa que o processo licitatório está disponível no site da prefeitura, pelo link:https://www.joinville.sc.gov.br/editalpublico/consulta/cod_edital/3312/secretaria/11.

“Lamento a irresponsabilidade daqueles que querem enfraquecer a democracia para atingir objetivos político-partidários”, comentou em nota.

Entenda o caso:

A CVJ votou contra o recebimento de uma denúncia que afastaria o prefeito Adriano do cargo. O assunto foi debatido e votado na sessão ordinária desta terça-feira, 4. Foram oito votos contrários e sete favoráveis à denúncia.

A denúncia, enviada por uma moradora de Joinville, alegava uma irregularidade na republicação do edital para contratação de fiscalização eletrônica. Ainda conforme a denúncia, os radares fixos que estão sendo instalados em Joinville não possuem display de velocidade.

Em 16 de junho deste ano, a prefeitura anunciou a instalação dos primeiros pontos de fiscalização eletrônica em Joinville. Nesta fase, serão cinco lombadas eletrônicas, redutores com display para velocidade máxima de 40 quilômetros por hora (km/h); sete radares, ou seja, controladores sem display onde a velocidade máxima é de 60 km/h; e três semáforos, que além de atuarem como controladores de velocidade para máxima de 60 km/h, registram flagrante de avanço do sinal vermelho e parada sobre a faixa de pedestres.

O texto da denúncia cita lei 9.204/2022, sancionada em 27 de junho de 2022 pelo prefeito, que permite apenas a instalação de radares com display. Segundo a denunciante, os radares foram licitados após a sanção da lei, em fevereiro de 2023.

Ainda na sessão da Câmara, o vereador Neto Petters (Novo), líder do governo na Câmara, citou que a licitação do radar iniciou em 2021. Ele também afirmou que durante a tramitação da lei 9.204/2022, os vereadores teriam se “apalavrado” para a lei ter vigência a partir da próxima licitação.

Confira a nota de repúdio na íntegra:

Na tarde de hoje, a manobra de um grupo com interesses expressamente políticos resultou em uma votação na Câmara de Vereadores, buscando o meu afastamento da Prefeitura de Joinville.

O motivo apresentado foi uma denúncia feita sem nenhum embasamento e com foco em desqualificar nosso trabalho. O documento questionava a licitação dos radares, que foi realizada por uma equipe de especialistas dentro da legalidade.

Todo o processo licitatório está disponível no site da Prefeitura (https://www.joinville.sc.gov.br/editalpublico/consulta/cod_edital/3312/secretaria/11). Ele pode ser consultado e auditado por qualquer joinvilense, incluindo os representantes do legislativo, a qualquer momento.

Reforço que a transparência sempre foi um pilar fundamental em todas as atividades do nosso time frente à Prefeitura de Joinville e assim continuará sendo.

Lamento a irresponsabilidade daqueles que querem enfraquecer a democracia para atingir objetivos político-partidários e repudio a atitude daqueles que querem tomar o poder a qualquer custo.

Seguirei trabalhando por uma Joinville feita para as pessoas, honrando meu compromisso de construir uma política com honestidade e responsabilidade.

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