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Senai restaura mais de 60 respiradores pulmonares artificiais em Joinville

Outros 11 ainda estão em fase de calibração ou aguardando peças de reposição e logo deverão ser liberados

Em cerca de quatro meses de trabalho, uma força tarefa instalada nos Institutos Senai de Joinville consertou 61 ventiladores pulmonares de UTI de hospitais da rede pública e privada de Santa Catarina. Esse número deverá passar de 70, pois 11 ainda estão em fase de calibração ou aguardando peças de reposição, já compradas, e logo deverão ser liberados.

A iniciativa Mais Manutenção de Respiradores foi lançada em âmbito nacional pela rede de Institutos Senai de Inovação, incluindo Joinville. “é uma das contribuições do Sistema Fiesc ao enfrentamento da pandemia provocada pelo Covid-19, já que os respiradores são considerados de extrema importância nos casos graves da doença causada pelo novo coronavírus, que afeta o sistema respiratório”, explica a instituição.

Agora, diante da baixa procura pelo serviço, a atividade será interrompida, podendo ser retomada a qualquer momento, de acordo com a necessidade dos hospitais. Na próxima segunda-feira, 20, dois eventos onlines irão divulgar os balanços da iniciativa Mais Manutenção de Respiradores, tanto em Santa Catarina, às 15 horas, quanto no Brasil, a partir das 16 horas.

A primeira live será transmitida pelo canal da Fiesc no Youtube, contará com a participação de dirigentes da instituição, assim como do Senai e organizações parceiras, como a Associação Catarinense de Medicina (ACM), GM, BMW, Whirlpool, Nidec Global Appliance (detentora da marca Embraco) e SLS Hospitalar. Interessados podem se inscrever para receber o link.

A estimativa é que mais de 600 vidas sejam salvas por esses equipamentos. Além da reposição dos respiradores em um momento crítico, em que a demanda mundial está elevada, a ação proporcionou ao sistema de saúde uma economia de investimentos na ordem de R$ 1,4 milhão (a preços anteriores à pandemia).

Ao todo, o Senai recebeu 94 aparelhos danificados e fora de uso, sendo que 50 apresentavam problemas no próprio respirador e 44 em acessórios. Foram 61 aparelhos consertados e devolvidos, outros 11 ainda estão em manutenção e os demais aguardando peças de reposição, já adquiridas. Outros 22 foram devolvidos por serem considerados definitivamente inviáveis.

Outra parceria foi o trabalho articulado pelo Comitê da Indústria da Defesa (Comdefesa) da Fiesc, em parceria com a Defesa Civil e Aeroclube de Santa Catarina, para a devolução dos equipamentos recuperados.


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