“Sensação de liberdade”: conheça piloto de parapente de Joinville que acumula mais de 1,5 mil voos

Osmair da Silva Júnior conquistou seguidores filmando voos na cidade

“Sensação de liberdade”: conheça piloto de parapente de Joinville que acumula mais de 1,5 mil voos

Osmair da Silva Júnior conquistou seguidores filmando voos na cidade

Vítor Filomeno

Na cidade das bicicletas, Osmair da Silva Júnior, de 24 anos, apresenta Joinville de um ângulo diferente: diretamente das alturas. Joinvilense, ele é piloto de parapente e, em seu perfil do Instagram, mostra seus voos, passando por lindas paisagens da região, principalmente partindo da rampa do Morro Duas Mamas.

Ele conta que o parapente não era o seu interesse inicial. “Era o paraquedismo. Eu procurei algumas escolas aqui na região e acabei não achando. Eu encontrei uma escola de voo livre. Como na minha cabeça era tudo a mesma coisa, mandei mensagem para eles e marquei uma aula experimental”, lembra. 

Foi no voo livre que a paixão pelo esporte arrebatou seu coração. “Na primeira aula, já consegui voar uns 20, 30. Dali em diante, parece que um bichinho me picou e eu fiquei apaixonado pelo voo livre. No outro fim de semana, eu já estava fazendo curso, já estava pagando e já não teve mais volta”, explica Osmair.

Desde outubro de 2019, quando começou a praticar, o agora piloto de parapente já possui, aproximadamente, mais de 1,5 mil voos na bagagem. Segundo ele, cada experiência é única, mas sempre causa o mesmo sentimento.

“É uma sensação de liberdade que até é difícil de descrever, porque se sente uma leveza, como se estivesse no meio de um sonho em que se está voando, podendo ir para qualquer lugar, ver os lugares de uma maneira que praticamente mais ninguém vê. É uma chance única. É uma sensação que, quanto mais sinto, mais quero voar, mais alto, mais longe e por mais tempo. Eu amo”, afirma o joinvilense.

Além do sentimento de liberdade, o piloto diz que há outra emoção envolvida e que é importantíssima. “Penso que o dia que eu parar de sentir medo, eu paro de praticar o esporte, porque eu só pratico porque eu tenho medo. Não é um medo de paralisar alguém, mas de respeito, porque, mesmo que o parapente seja muito seguro, ainda tem seus riscos. Querendo ou não, com a natureza não podemos brincar”, comenta.

A liberdade e o medo respeitoso, juntamente à alegria de sobrevoar Joinville, compõem uma trinca de sentimentos para Osmair. “Adoro voar em casa. Poder voar ali no Duas Mamas é uma sensação única, de poder voar na tua cidade. É indescritível”, diz. Mesmo assim, de acordo com ele, há um caminho ainda a se percorrer para expandir o esporte na cidade.

“Ainda temos um pouco de dificuldade para desenvolver rampas e criar infraestrutura, porque a cidade não dá o suporte que precisamos. Mas, acredito que futuramente vai ter. A minha ideia é conseguir fazer mais voos em outros morros de Joinville, em outras montanhas, mas para isso temos de desenvolver mais”, finaliza Osmair.

Arquivo Pessoal

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“Lugar muito bom”: como paixão fez argentina conhecer Joinville e construir uma vida na cidade:

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