Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

A Série D é logo ali: Tricolor vai em busca do acesso e tem uma longa caminhada pela frente

Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

A Série D é logo ali: Tricolor vai em busca do acesso e tem uma longa caminhada pela frente

Israel Antunes

A principal competição da temporada para o JEC começa neste sábado, dia 19, às 17 horas na Arena Joinville. O adversário é o Novorizontino, time da primeira divisão do futebol paulista. O jogo é o primeiro duelo de uma longa disputa que o clube terá no Campeonato Brasileiro da Série D em 2020.

A quarta divisão do futebol nacional terá um regulamento diferente do formato dos anos anteriores. Até 2019 a primeira fase era formada por grupos de quatro clubes cada, jogando em turno e returno e com os dois melhores passando a fase de mata-mata até se decidir os times que subiam a série C e o campeão. Em 2020 teremos oito chaves com oito equipes, também jogando em turno e returno. As quatro primeiras de cada grupo avançam à fase eliminatória, e consequentemente a briga pelo acesso e pelo título.

O critério para a montagem desse chaveamento foi levando em consideração as regiões de cada clubes. O Joinville está na chave A8 e têm como adversários o Atlético Tubarão e Marcílio Dias, ambos de Santa Catarina; Caxias, Pelotas e São Luiz do Rio Grande do Sul; e São Caetano e Novorizontino, de São Paulo. Os custos por deslocamento e hospedagem vão ficar por conta da CBF. Nos próximos dias a coluna vai trazer um levantamento detalhado de cada adversário tricolor.

O JEC tem grandes chances de conseguir o acesso

Gostaria de destacar três fatores que podem ser determinantes nesta longa jornada. O Joinville vai ter 14 jogos na primeira fase, oito jogos a mais do que a primeira fase do ano passado e, sendo assim, haverá tempo hábil para se corrigir os erros. É verdade que todos os clubes vão ter a mesma chance, mas para o Joinville isso pode ser o grande diferencial. O técnico Fabinho Santos tem um elenco grande, com um certo entrosamento, e nove meses de trabalho. Ele pode tirar o melhor de cada um.

Outro ponto são as contratações. O Joinville perdeu alguns atletas importantes no início do ano, em especial o atacante Fernandinho, negociado junto a Chapecoense. A diretoria já criticada aqui na coluna foi atrás e buscou a reposição dessas peças. Os profissionais que chegaram possivelmente vão ter oportunidades durante os primeiros jogos. O zagueiro Jaques e o atacante Kaynan são atletas que chamam atenção de quem está acompanhando o dia a dia do clube.

O outro fator e talvez o mais significativo, é o esforço da diretoria em pagar os salários atrasados. Apurei que o clube pagou os salários de julho nas últimas semanas e a promessa é que o de agosto seja pago nos próximos dias. Essa é uma obrigação do clube, e isso nós entendemos, porém também sabemos que em temporadas recentes vimos que a diretoria não tratava isso com transparência com profissionais e com o torcedor. Em meio a pandemia de Covid-19, o JEC se esforça para não deixar esse fator interferir dentro de campo. Veremos a partir do dia 19 se essas ações de fato estão fazendo a diferença ou é apenas uma impressão equivocada do colunista.


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