Servidores de Joinville fazem paralisação durante discussão da Reforma da Previdência
Na Casa, Comissões de Finanças e Saúde iniciaram a discussão dos projetos às 9 horas
Na manhã desta terça-feira, 1° de junho, os servidores municipais Joinville paralisaram suas atividades e se reuniram em frente à Câmara de Vereadores do município, onde as Comissões de Finanças e Saúde discutem projetos relacionados à Reforma da Previdência.
O intuito dos servidores é pressionar o arquivamento ou suspensão dos três projetos enquanto não seja feita uma auditoria independente das contas do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Ipreville).
“O vereador Wilian Tonezi (Patriota), que é relator dos três projetos, não acatou a solicitação do sindicato e da categoria de parar a tramitação enquanto a gente traz à luz os números reais do Ipreville, através de uma auditoria atuarial”, afirma Jane Becker, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej).
Há três projetos da prefeitura em tramitação, com emendas dos vereadores, que pretendem reformar a previdência: Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 3/2021; Projeto de Lei Complementar nº 8/2021; Projeto de Lei Ordinária nº 23/2021.
Leia também: Entenda o que muda se aprovada a reforma da previdência dos servidores de Joinville
Jane explica que o Projeto de Lei Orgânica precisa de 13 votos para ser aprovado, já o projeto que altera a idade de aposentadoria dos servidores e amplia a alíquota do Ipreville em 3% precisa de maioria simples.
“E o governo tem esse número, a princípio. Eles estão aí numa tentativa de dar um golpe na categoria, por isso chamamos esta paralisação no dia de hoje, para dizer que a gente não aceita esta reforma, que essa conta não é nossa e que nós precisamos de transparência”, destaca a presidente.
Próximos passos
Jane ainda diz que o receio dos servidores é de que os vereadores coloquem a votação em plenário ainda nesta terça-feira. Após o término da discussão entre as Comissões, há possibilidade da categoria decidir por entrar em greve.
Antes de entrar na Casa para acompanhar à discussão, Jane Becker encorajou outros servidores a ocuparem o pátio da Câmara de Vereadores.
“Hoje é um dia de mobilização, para gente parar e não arredar o pé daqui”, disse.
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