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Setor empresarial elogia a retomada gradual das atividades econômicas

Algumas entidades defendem a volta de maneira mais acelerada. Segundo elas, sem o retorno, os impactos poderiam ser irreversíveis

O plano estratégico para retomada das atividades econômicas, anunciado pelo governador Carlos Moisés da Silva na noite desta quinta-feira, 26, foi recebido de maneira positiva pelo setor produtivo. Nos últimos dias, algumas entidades já vinham pressionando o governo para flexibilização das atividades.

Em vídeo, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, elogia o plano estratégico. “Isso já era esperado pelo setor industrial, pois entendíamos que a manutenção dessas restrições impostas à sociedade catarinense causariam um dano ainda maior do que o provocado pelo Coronavírus”, afirmou.

Aguiar também alertou para os cuidados com a higiene durante a retomada das atividades. Segundo ele, é necessário que todos entendam a necessidade de manutenção dos protocolos de segurança, principalmente preservando as pessoas do grupo de risco.

Aguiar destacou a volta das atividades na construção civil, que já havia sido solicitada pela entidade. “Este é um setor importante, com grande número de empregados e que poderá contribuir com a retomada econômica. Outro aspecto importante é a volta gradual das atividades no comércio, pois sem as vendas do varejo, a produção industrial ficaria comprometida”, ressaltou.

Entidades querem volta mais acelerada

Apesar da retomada ser vista com bons olhos pelo empresariado, algumas entidades defendem uma abertura mais célere da economia.

“Embora a expectativa dos empresários era de uma retomada imediata, o anúncio com antecedência possibilita um planejamento mais adequado para a volta das atividades e dá um horizonte mais palpável às empresas”, afirmou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC), Bruno Breithaupt.

Segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de SC (FCDL/SC), a volta às atividades, mesmo de maneira gradual, é fundamental para que os prejuízos econômicos não sejam irreversíveis.

“A gente precisa realmente retomar um pouco da nossa atividade econômica. Estamos recebendo de vários lojistas a informação de que ‘mais um dia e eu não volto’. Além disso, temos recebido várias demandas por demissões, principalmente de bares, restaurantes e pequenas lojas”, disse o assessor jurídico da entidade, Rodrigo Titericz.