Sindicato de supermercados de Joinville diz que pessoas em situação de rua inibem clientes

Comissão de Urbanismo promoveu reunião sobre o tema na Câmara de Vereadores

Sindicato de supermercados de Joinville diz que pessoas em situação de rua inibem clientes

Comissão de Urbanismo promoveu reunião sobre o tema na Câmara de Vereadores

Isabel Lima

Na reunião da Comissão de Urbanismo da Câmara de Vereadores de Joinville, realizada nesta terça-feira, 7, o Sindicato do Comércio Varejista reclamou da presença de pessoas em situação de rua em frente a estabelecimentos da cidade.


O presidente do Sindsupermercados, Romeu Zamboni, reclamou que pessoas em situação de rua ficam em frente a estabelecimentos comerciais de Joinville e inibem o acesso de consumidores. ”O rapaz na padaria de manhã vai tomar um café, e o cara tá ali pedindo um café, mas tem café de graça, mas eles vão, aí se você não doa, a pessoa já fala uma palavra maldosa às vezes”, explicou o sindicalista.

Segundo a secretária de assistência social de Joinville, Fabiana Cardozo, os serviços de abordagem não podem obrigar ninguém a entrar na van de acolhimento. “A gente não pode amarrar, a gente não pode levar obrigado, ele simplesmente não vai e pronto, se a gente fizer isso a gente ainda vai responder por cercear a liberdade dele”, afirmou Fabiana.

Durante a reunião, Romeu Zamboni garantiu que concorda com ações que tratam bem as pessoas em situação de rua, mas pediu medidas que reduzam o número de pessoas nessa condição.

“É confortável para eles estar em Joinville, eles têm uma boa assistência, eles têm onde tomar o café da manhã, onde almoçar, onde jantar, é distribuído cobertor, é distribuída sopa por entidades e igrejas, então eles se sentem bem confortáveis aqui e durante o dia, normal, acabam procurando um dinheiro”, afirmou o presidente do Sindisupermercados.

Como uma possível medida para solucionar a questão, o vereador Wilian Tonezi (PL), que preside a comissão, sugeriu que a cidade faça abordagem em todas as pessoas que ingressam em Joinville via rodoviária da cidade.

A secretária de assistência social ressaltou que age dentro do que a lei permite. “Precisamos avançar em legislação? Hoje é o que temos”, afirmou Fabiana. Ela ainda acrescentou que muitas das pessoas em situação de rua não têm renda suficiente para ter uma casa e descartou a possibilidade de enviar essas pessoas para outras cidades.

“Quando fazem conosco, a gente faz boletim de ocorrência”, Fabiana conta. “Mas a gente não pode despachar”, finaliza. Fabiana diz que cidades de Santa Catarina estão respondendo por enviar essas pessoas para Joinville, mas que não fará o mesmo.

Assista à reunião completa:


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