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Sindicato dos Servidores de Joinville contesta ensino à distância na quarentena

Modalidade foi aprovada pela Conselho Municipal de Educação, mas falta definir estrutura

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej) se posicionou contrário à aprovação do Conselho Municipal de Educação do município, que pretende repôr o conteúdo do ano letivo por meio de aulas à distância neste período de quarentena.

De acordo com Jane Becker, presidente do sindicato, a Resolução do Conselho Municipal traz muitas dúvidas sobre a efetividade dessa modalidade de ensino no município.

“Não são todos os alunos da rede que têm acesso à internet e possuem um computador e impressora em casa. Também não sabe-se se os professores terão estrutura o suficiente para ministrar essas aulas pela internet”, explica Jane.

“Não existe capacitação”

Outra questão apontada pelo sindicato é de que não existe uma capacitação oficial de professores, pais e alunos sobre o tipo de programa, que ainda é desconhecido.

“Utilizar esta modalidade requer outros métodos de ensino. Não ficou claro quais as estratégias que serão utilizados nessas aulas”, questiona a presidente.

Reunião com o Conselho de Educação

De acordo com Jane Becker, na tarde desta quarta-feira, 1° de abril, o sindicato se reunirá com o Conselho de Educação do município para discutir a forma que o programa será aplicado e como alunos que não terão acesso ao conteúdo serão atendidos.

“Nós somos totalmente contrários a este método de ensino à distância. Queremos que o município garanta acesso aos conteúdos para todos”, explica.

Prefeitura de Joinville

A Prefeitura de Joinville foi procurada pela reportagem e, por meio da Secretaria de Comunicação, disse que  “somente vai se posicionar depois que forem definidos como serão realizados os atendimentos aos alunos.”