Sindicatos definem reajuste salarial para classe metalúrgica em Joinville; confira
Após um mês de negociações, decisão foi divulgada na última quinta-feira
Sindicatos definem reajuste salarial para classe metalúrgica em Joinville; confira
Após um mês de negociações, decisão foi divulgada na última quinta-feira
- Por Yasmim Eble
- 20/04/2022
- 9:00
Chegaram ao fim na última quinta-feira, 14, as negociações salariais das empresas metalúrgicas e dos trabalhadores da classe de Joinville. A data-base foi finalizada com o aumento real de 12% parcelado em duas vezes, em abril e agosto. No piso salarial, o reajuste foi de 13,34%.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville (Stimej), Rodolfo de Ramos, nos últimos 30 dias foram quatro rodadas de negociações entre os sindicatos laboral e patronal. “É muito positivo o resultado, mesmo sendo em duas parcelas, fechamos com um ganho real”, relata.
O presidente explica que a inflação foi de 11,73% nos últimos dois meses, mostrando esse ganho com o fechamento de 12%. “No piso salarial também ocorreu o reajuste de 13,34% com ganho real de 1,61% e nos demais salários 12%, sendo INPC mais 0,27% de ganho real”, acrescenta.
A categoria em Joinville é composta por mais de 22 mil metalúrgicos. O percentual foi parcelado em duas vezes, com 7% em abril sobre o salário de março e 5% a partir do dia 1º de agosto sobre o salário de 31 de março. O piso salarial passará de R$ 1,5 mil para R$ 1.628 a contar de abril. E R$ 1,7 mil a partir de 1º de agosto.
Avaliação do cenário
Para o Rodolfo, não há conquista sem luta e que as negociações foram vitoriosas por conta da força do Stimej. “É nesses momentos que podemos dar voz as necessidades da categoria. Sempre é possível conquistar melhores condições de trabalho e salário, mesmo em tempos difíceis como este”, relata.
Já a diretoria do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico de Joinville (Sindimet) afirma que as negociações e a proposta final foram construídas durante as mesas de negociações ao longo do mês. “Buscamos fazer todos os anos isso, de forma muito respeitosa entre as partes”, afirma.
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