Sindicatos e grupos empresariais entregam proposta do mínimo regional a governador de SC
Proposta deve ser transformada em projeto de lei a ser encaminhado à Assembleia Legislativa para aprovação
Proposta deve ser transformada em projeto de lei a ser encaminhado à Assembleia Legislativa para aprovação
Neste segunda-feira, 8, representantes das federações empresariais, das centrais sindicais e das federações de trabalhadores de Santa Catarina entregaram uma proposta de consenso de atualização do mínimo regional ao governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL).
Agora, a proposta deve ser transformada em projeto de lei a ser encaminhado à Assembleia Legislativa para aprovação.
Em Santa Catarina, o valor do piso salarial sempre foi acordado entre empregadores e trabalhadores, desde que foi instituído, há 11 anos.
Os pisos acordados para as quatro faixas foram de R$ 1.281, R$ 1.329, R$ 1.404 e R$ 1.467. A atualização média foi de 5,45%. A negociação foi encerrada no dia 20 de janeiro.
O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, destacou a relação harmoniosa entre os representantes dos trabalhadores e do setor produtivo.
“Santa Catarina é um exemplo para o Brasil, onde as partes interessadas conseguem chegar num acordo, o que significa ceder dos dois lados e chegamos a um bom termo”, afirmou.
Moisés destacou o diálogo entre trabalhadores e empregadores, salientando que isso contribui para o desenvolvimento do estado.
“Já é o terceiro projeto de lei que estamos encaminhando e reafirmamos nosso compromisso com o pedido de urgência ao encaminhar para a Assembleia”, diz.
Já Ivo Castanheira, diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio (Fecesc), complementou demonstrando satisfação pela negociação e atualização dos valores do piso salarial.
“Tem um significado muito grande para a classe trabalhadora”, opina.
Entre os representados na negociação, em janeiro, participaram a Fiesc, Faesc, Fecomércio de Santa Catarina, Fetrancesc, e Fehoesc.
Além dos setores empresariais, também estiveram presentes a Fecesc, Fetiesc, Fetiaesc, Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores, União Geral de Trabalhadores (UGT), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Fetaesc e Dieese.
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