Sinsej afirma ser proibido de visitar escolas de Joinville; prefeitura nega denúncia

Sindicato se manifestou publicamente nas redes sociais

Sinsej afirma ser proibido de visitar escolas de Joinville; prefeitura nega denúncia

Sindicato se manifestou publicamente nas redes sociais

Lucas Koehler

Nesta quarta-feira, 29, o Sinsej – sindicatos dos servidores municipais de Joinville afirmou que a Prefeitura de Joinville está proibindo a fiscalização das escolas por diretores da entidade. Em nota, o grupo ainda diz que as fiscalizações da Vigilância Sanitária não estão sendo realizadas nas unidades de ensino.

O sindicato criticou a situação. “A prefeitura está ferindo a liberdade sindical dos dirigentes em verificar as condições de trabalho da categoria”, ressalta.

No texto, o Sinsej ainda sugere que os trabalhadores da educação municipal não iniciem as aulas caso os protocolos de segurança contra a Covid-19 não sejam cumpridos. Por exemplo, sem o distanciamento social.

A entidade afirma que não é contra o retorno dos alunos às salas de aula, entretanto, critica as atuais condições oferecidas pela prefeitura. “O sindicato não é contrário às aulas presenciais, mas repudia as condições em que elas retornaram”, diz a nota.

Por fim, o sindicato explica que visitou a escola Anna Maria Harger, no bairro Guanabara, para inspecionar as salas e se os protocolos estavam sendo cumpridos, porém, os diretores do Sinsej não foram autorizados a entrar.

Prefeitura nega acusação

Em contato com o jornal O Município Joinville, a Prefeitura de Joinville afirma que as escolas estão cumprindo o plano de contingência para combater a Covid-19 no ambiente educacional.

Entre as ações, estão proibidas as visitas externas, incluindo as do sindicato. A prefeitura destaca que pediu solicitações com antecedência do Sinsej em possíveis idas da entidade às unidades escolares, entretanto, não foram recebidas.

A presidente do Sinsej, Jane Becker, expõe que a sugestão foi realizada pelo município, mas vê incoerência na proposta. “Se o objetivo é fiscalizar uma denúncia, como vamos avisar antes? É algo incoerente”, avalia.

Além disso, cita que as equipes da Vigilância Sanitária acompanha, constantemente, as situações nas escolas e o cumprimento dos cuidados para evitar o contágio do coronavírus entre profissionais e estudantes.


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