Startup de Joinville acelera expansão de eletropostos e mira 400 unidades até 2027
Joy Energy aposta em modelo autônomo, prevê faturar R$ 20 milhões em 2027 e já mira internacionalização
Joy Energy aposta em modelo autônomo, prevê faturar R$ 20 milhões em 2027 e já mira internacionalização
A Joy Energy Brasil, startup de Joinville que transformou a mobilidade elétrica em modelo de franquia, está acelerando sua expansão nacional com projeção de chegar a 400 unidades até 2027.
Criada em 2019 por Jonathan da Natanael da Silva, a empresa começou como instaladora de painéis solares, mas logo passou ao setor de mobilidade, inaugurando em 2021 seu primeiro eletroposto, já com conveniência autônoma, pioneira em Santa Catarina.
A startup atua com franquias de eletropostos autônomos e integração de frotas de veículos elétricos alugados a motoristas de aplicativo.
Atualmente, a operação soma 25 unidades franqueadas e uma frota própria de cerca de 120 veículos elétricos alugados a motoristas de aplicativo. A empresa já alcança capitais como Fortaleza (CE), João Pessoa (PB) e Belém (PA), mas mantém em Joinville sua base de gestão e tecnologia.
Em termos de receita, a Joy faturou R$ 1,7 milhão em 2024, deve fechar 2025 em R$ 3 milhões e projeta R$ 20 milhões em 2027 — crescimento de 566% em apenas três anos .
Segundo a empresa, o custo por quilômetro rodado cai de R$ 0,70 no carro a combustão para R$ 0,07 no elétrico, além de manutenção até 70% mais barata.
A meta de curto prazo é chegar a 120 unidades até julho de 2026, consolidando a presença em grandes centros urbanos. Paralelamente, a empresa já planeja internacionalizar a operação com negociações para uma unidade em Miami (EUA).
“Santa Catarina é o berço da Joy e continuará sendo nossa base estratégica. O estado já se tornou referência em inovação e energia limpa, e queremos mostrar que é possível escalar daqui para o Brasil e para o mundo”, afirma Jonathan da Natanael da Silva.
A Joy já vendeu 15% da operação para investidores e planeja captar novos aportes de R$ 20 milhões ao se tornar uma sociedade anônima (SA) de capital fechado. A ambição é tornar-se um unicórnio brasileiro, avaliando-se em mais de US$ 1 bilhão no médio prazo.