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Suspeito de integrar grupo que furta veículos em Joinville para desmanche é preso em Blumenau

Investigações iniciaram em março deste ano

Um homem foi preso suspeito de estar envolvido em desmanche de caminhonetes furtadas na região de Joinville. A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão nesta quarta-feira, 15, em Blumenau. Três mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.

Segundo a Polícia Civil, a prisão resultou de uma operação que investiga uma organização criminosa responsável pelo furto, adulteração e comércio de peças de caminhonetes em Santa Catarina.

A operação é da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Divisão de Investigação Criminal (Dic) de Blumenau.

Início das investigações

As investigações começaram em março de 2022 em razão da grande incidência do furto de caminhonetes no Litoral Norte e na região de Joinville.

No decorrer das ações, em 25 de abril, o local de desmanche e adulteração foi localizado em uma propriedade rural em Indaial, no Vale do Itajaí. Naquela data o responsável pelas adulterações, desmanche e encaminhamento das peças para revendas da região foi preso em flagrante.

O homem estava com seis veículos furtados, sendo cinco desmanchados e um com os sinais identificadores adulterados, sendo duas Hilux, um Renegade, dois Gol e um Voyage, com furtos registrados em Itapema e na própria região de Blumenau, além de documentos de outros veículos furtados em Joinville, o que, segundo a Polícia Civil, indica que haviam sido desmanchados naquela propriedade.

Após a prisão foi dada continuidade às investigações e foram identificados outros integrantes da quadrilha responsáveis também pelo furtos, desmanche e adulteração dos veículos.

O preso desta quarta-feira foi encaminhado para a delegacia de Blumenau para a formalização dos procedimentos.

De acordo com a polícia, há outros mandados de prisão pendentes, pois os investigados fugiram para outros estados. A 3ª Promotoria do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) e a vara criminal do judiciário de Indaial apoiaram os policiais civis na operação.