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Suspeitos de cometerem chacina em Joinville são julgados por júri popular
Julgamento está no segundo dia
Acontece nesta quarta-feira, 16, o segundo dia de julgamento de quatro das dez pessoas suspeitas de cometerem sete homicídios e três tentativas de homicídio em Joinville. Os crimes ocorreram no dia 8 de janeiro de 2023, no bairro Vila Nova.
O julgamento do tribunal do júri iniciou nesta terça-feira, 15, e segue ao longo desta quarta. A sequência do júri começou às 9h no Fórum de Joinville.
Além de serem denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) pelos homicídios e tentativas de homicídio, os réus também foram denunciados pelos crimes conexos de sequestro, cárcere privado, participação em organização criminosa, dano qualificado de automóvel e ocultação de cadáver.
Relembre o caso
Segundo relata a denúncia do MP-SC, no dia 8 de janeiro de 2023, próximo das 9h25, na estrada Serrinha, bairro Vila Nova, em Joinville, foram localizados seis corpos, em avançado estado de carbonização, no interior de um automóvel da marca Fiat, cor preta.
No dia anterior aos fatos, uma das vítimas teria se dirigido até um bar ou “bailão”. Nesse local, teria se desentendido com uma das denunciadas, integrante de facção criminosa.
Conforme consta na ação penal, a vítima fez um gesto com a mão indicando a numeração “3” com os dedos, dando a entender que pertenceria à facção criminosa rival. Em seguida, teria retornado à residência onde morava com as demais vítimas para tentar se esconder de integrantes da organização criminosa. Porém, os denunciados invadiram o imóvel e abordaram todos que lá se encontravam.
Após a ordem de uma das suspeitas, que seria a disciplina da organização criminosa na região do bairro Morro do Meio, o grupo sequestrou as vítimas e as manteve em cárcere privado.
Conforme o inquérito policial, as vítimas foram separadas. Três delas foram levadas para a área externa do imóvel, enquanto os demais continuaram no interior da residência. Após a divisão, os suspeitos localizaram outra vítima nos fundos do imóvel. Esta, que seria o alvo da ação dos criminosos, foi espancada, morta e decapitada.
No imóvel, os réus amarraram as vítimas e espancaram-nas. Enquanto o crime ocorria, uma vítima conseguiu fugir do local. No entanto, ao retornar à residência, também foi capturada e amarrada pelos denunciados.
A ação penal detalha que, após as agressões, os suspeitos colocaram um corpo no porta-malas do automóvel Fiat Uno, cor preta, e sequestraram os demais. Conforme apurado, no veículo, além do corpo, foram levadas outras duas vítimas.
Em um segundo automóvel, também do modelo Fiat Uno, cor prata, foram colocadas três pessoas amarradas, assim como as demais vítimas, que foram levadas em um terceiro carro, da marca GM, modelo Celta, de cor prata.
Com os três veículos, o grupo seguiu até o bairro Vila Nova para tirar a vida das vítimas que tinham em seu poder e ocultar os seus cadáveres. Durante o trajeto, o Celta estragou e foi abandonado, e os réus não mataram as três vítimas que levavam. Posteriormente, após às 5h do dia 8 de janeiro, nas imediações do bairro Vila Nova, os denunciados tiraram a vida das vítimas com vários tiros na região da cabeça.
Após o ato criminoso, colocaram os corpos no interior do automóvel e atearam fogo ao veículo. Então, ocultaram o cadáver de uma das vítimas em meio a uma plantação de pupunha nas imediações da estrada Duas Mamas, no bairro Vila Nova. Na sequência, retornaram ao automóvel Fiat Uno prata, abandonado no bairro Morro do Meio.
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