Técnico do JEC avalia empate em casa com o Marcílio Dias pelo Catarinense; “Ficamos muito presos”
Partida aconteceu nesta quarta-feira e acabou sem gols
Partida aconteceu nesta quarta-feira e acabou sem gols
Após o Joinville empatar com o Marcílio Dias sem gols na noite desta quarta-feira, 18, pela segunda rodada do Catarinense 2023, o técnico do clube, Júlio César Nunes, concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa da Arena Joinville e avaliou o segundo empate seguido da equipe.
Júlio atribui a falta de gol na partida desta quarta pela qualidade do adversário, que segundo ele conseguiu anular a equipe joinvilense, e também pela falta de aproximação dos jogadores no segundo tempo.
“A gente não conseguiu sair da situação deles nos empurrar no nosso campo. Ficamos muito presos no nosso campo no segundo tempo e as trocas foram em cima disso. Tentamos colocar o Nelsinho para ter mais posse, controle da bola no pé. Depois também transição rápida com o Willian Mococa, que é um jogador de velocidade”, diz.
O treinador do JEC enfatizou na fala que, muitas das vezes, a equipe acabou precipitando passes e as decisões tomadas em campo foram ruins no segundo tempo, por conta de uma ansiedade dos atletas.
“Precisamos melhorar, com certeza. É um ponto que a gente sabe, os jogadores sabem também, mas tem todo um contexto de ansiedade de um primeiro jogo, da torcida querendo a vitória. Eu acho que isso também pesou na medida que o tempo foi passando. Os jogadores ficavam ansiosos em atacar e a gente acabava errando, muitas vezes até um erro técnico na tomada de decisão.”
Para o comandante tricolor, o JEC foi melhor no primeiro tempo do que no segundo na parte ofensiva. “Tivemos algumas chegadas no último terço, até tivemos uma bola parada com o Henan cabeceando na trave. Sabíamos que ia ser um jogo de detalhe, que se tivéssemos a oportunidade, tínhamos que aproveitar e novamente a gente não conseguiu”, lamenta.
Continua após o anúncio
“Na medida que a gente entende o jogo como um todo. A gente não avalia só peça individual. O Marcílio estava nos empurrando, tendo chances claras, e precisávamos mudar, de parar o jogo e criar algo novo.”
“Eles conseguiram explorar bem os lados do campo. Nós mudamos o sistema de jogo durante o primeiro tempo. Tínhamos duas linhas e o Kaio (Wilker) na frente, sem a posse de bola. E nós ampliamos a segunda linha colocando o Gilberto (Júnior) mais centralizado e deixando o Alessandro (Vinícius) e o Lucas (Douglas) mais abertos para estancar as jogadas pelos lados. Batemos ainda um pouco a cabeça no final do primeiro tempo. Eles cresceram e foram realmente superiores, mas a gente abaixou muito as linhas.”
“Nós mudamos sem mudar peças. Essa foi a ideia. Não tinha nenhum jogador destoando assim para baixo, que merecesse sair, na nossa avaliação. Então a gente mudou o sistema e ajustamos detalhes de posicionamento, mas não teve o efeito que esperávamos.”
“Já demonstramos e provamos como será na estreia (contra o Camboriú). Tivemos 77% de posse de bola no primeiro tempo propondo o jogo, tendo a iniciativa, tendo o controle das ações. Então, mostra que é uma equipe madura que consegue jogar de várias formas. Só que precisamos jogar o jogo. Muitas vezes o adversário nos empurra para trás, e não porque queremos, mas pela qualidade do outro lado, e a gente precisa acertar o contra-ataque para respirar. Hoje nós não conseguimos acertar isso. Por isso, não acredito que possamos definir o Joinville como uma equipe só reativa, mas que também joga como mostrou na primeira rodada.”
Na terceira rodada, o Joinville visita o Figueirense neste sábado, 21, às 16h30, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
– Assista agora:
Região de Joinville já era habitada há 10 mil anos: conheça os quatro povos anteriores à colonização