“Totalmente frio”, diz delegado sobre acusado de estuprar idosas em Barra Velha

Polícia Civil investiga pelo menos quatro casos na região

“Totalmente frio”, diz delegado sobre acusado de estuprar idosas em Barra Velha

Polícia Civil investiga pelo menos quatro casos na região

Redação O Município Joinville

Uma pessoa totalmente fria. É como o delegado Procópio Silveira Neto, da Polícia Civil de Barra Velha, descreve Francisco Josimar do Nascimento, de 42 anos. Ele é acusado de praticar diversos estupros em mulheres de 58 a 86 anos na cidade e em Balneário Piçarras. O suspeito está preso desde o dia 17 de março.

De acordo com o delegado, a investigação começou após o estupro de uma idosa no bairro Itajuba. Um mês depois aconteceu quase semelhante. Ao pesquisar no banco de dados, a Polícia Civil de Barra Velha encontrou registros semelhantes na região, um deles em Balneário Piçarras.

Nascimento foi reconhecido por uma das vítimas, o que ajudou a polícia a localizar o suspeito. Quando ele foi preso, em seu celular, foi descoberto o vídeo de mais um caso na região. Todos os casos já estão tramitando na justiça. A polícia aguarda o resultado do exame de DNA realizados com as provas coletadas.

Silveira destaca que o homem escolhia as vítimas e depois vigiava a casa delas. “Fazia vídeos, monitorava a rotina para fazer o ataque no momento em que a pessoa estivesse sozinha, sempre no período noturno”, detalha. Segundo ele, a maioria das vítimas estava sozinha, apenas em uma delas a filha estava em casa no momento do crime.

Casos no Nordeste

Além dos crimes investigados pela Polícia Civil de Barra Velha, Nascimento também é procurado pelo estupro de uma menina de 12 anos, cometido em meados de 2008 em Mossoró, Rio Grande do Norte, sua cidade natal. Ele também está sendo julgado pelo crime de latrocínio – roubo seguido de morte – cometido em Quixeré (CE), em 2010.

Ao interrogar o suspeito, o delegado diz que ele se mostrou “totalmente frio, negou o crime, disse que não sabia de nada”, inclusive do crime cometido no Ceará. O delegado ainda espera que outras vítimas apareçam para identificar o suspeito. Ele acredita que se confirmado os crimes, a pena pode passar de 20 anos de prisão.

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