Trio ligado ao crime organizado é condenado por tentativa de homicídio no Planalto Norte

Ministério Público foi responsável pelas condenações

Trio ligado ao crime organizado é condenado por tentativa de homicídio no Planalto Norte

Ministério Público foi responsável pelas condenações

Redação O Município Joinville

O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) condenou três integrantes de uma facção criminosa por uma tentativa de homicídio em Rio Negrinho. O motivo do crime, praticado em maio de 2019, foi a suspeita de que a vítima teria culpado um traficante também ligado ao crime organizado. As penas aplicadas aos réus variam de 9 a 12 anos de prisão.

O atentado contra a vítima foi planejado por Giselia Alves do Prado, apontada como chefe local da organização criminosa, Maicon Tiago Paes e Luan Gabriel Fragoso Bernardo. Durante dias, por meio de mensagens trocadas em aplicativos de celular, Giselia orientou e dirigiu os atos a serem praticados pelos outros dois criminosos.

Executando o plano arquitetado, Luan, valendo-se de sua proximidade com a vítima, armou uma emboscada, convencendo a vítima a encontrá-lo sozinha em uma escadaria situada no bairro Ceramarte. Na sequência, Maicon Tiago Paes foi até o local e efetuou três disparos de arma de fogo contra a mulher, atingindo-a na perna e no pé.

A vítima tentou fugir sendo perseguida por Maicon, que a derrubou no chão, apontou a arma de fogo contra a cabeça dela e tentou disparar mais uma vez. No entanto, a arma falhou, evitando o tiro fatal.

Na sessão do Tribunal do Júri, realizada na sexta-feira, 15, a promotora de justiça Juliana Degraf Mendes sustentou que os acusados agiram mediante emboscada, de modo a dificultar qualquer defesa por parte da vítima. Além dessa qualificadora, a promotora de justiça acrescentou o motivo torpe, a vingança pela suposta delação.

Os jurados que formam o Conselho de Sentença do tribunal do júri seguiram a posição do Ministério Público e condenaram os três réus nos termos propostos pela Promotora de Justiça. A pena aplicada a Giselia, que comandou o crime, foi a mais alta: 12 anos e 8 meses de reclusão. Luan foi condenado a 9 anos e 4 meses e Maicon, a 10 anos e 10 meses de prisão. Todas as penas deverão ser cumpridas em regime inicial fechado.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo