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TSE quer testar voto online pelo celular já em 2020; IBM e Amazon estão na disputa

Curitiba (PR), Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP) receberão os primeiros testes, com candidatos fictícios

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende testar o voto online já nas eleições de 2020, e Curitiba (PR), Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP). Em 2 de outubro, 29 empresas manifestaram interesse em identificar soluções para votação, preferencialmente online. Dentre elas, estão startups e as gigantes IBM e Amazon. O objetivo é que o voto possa ser dado pelo computador, tablet ou smartphone.

Os técnicos das instituições participantes farão reuniões por videoconferência com a equipe do TSE, de 5 a 14 de outubro, para definir como será a atuação de cada uma. As empresas inscritas poderão apresentar gratuitamente suas propostas no dia 15 de novembro – data do 1º turno das Eleições Municipais de 2020.

As demonstrações serão monitoradas pela Justiça Eleitoral e terão participação de eleitores, que votarão em candidatos fictícios. A ideia será transmitida aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que serão os responsáveis por organizar e conduzir as Eleições de 2022.

As exigências para os protótipos são a identificação do eleitor por biometria facial ou digital; o sigilo do voto; e os mecanismos para auditoria. Atualmente, a Estônia é o único país no mundo que oferece o voto online.

Eleições do Futuro

A ideia do voto online faz parte do projeto “Eleições do Futuro”. Todos os estudos que integrarão o projeto serão feitos tendo como princípio norteador a garantia da segurança e da inviolabilidade do voto e a transparência das eleições.

O TSE afirma que, embora considere a parceria com empresas privadas para o desenvolvimento de inovações ao processo eleitoral, todo o processo eleitoral permanecerá sob o controle total da Justiça Eleitoral.


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