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Tupy ensina português para funcionários venezuelanos e haitianos

Iniciativa deve ser ampliada para beneficiar outros estrangeiros que vivem na cidade

Para atender a demanda de uma grande indústria da cidade, a Escola Técnica Tupy abriu um novo curso e está ensinando língua portuguesa para venezuelanos e haitianos.

As aulas de português ocorrem duas vezes por semana, em encontros presenciais. Inicialmente, as quatro salas são exclusivas para os funcionários da empresa, mas a escola já estuda a possibilidade de ampliar a iniciativa como a abertura de novas turmas.

De acordo com o coordenador da Escola Técnica Tupy, Jeferson Marcelo da Silva, muito mais do que ensinar um idioma, as aulas são uma ferramenta importante de socialização. “O domínio da língua portuguesa permite que esses imigrantes se sintam inseridos na sociedade, incluídos e bem-vindos na cidade que eles escolheram para viver”, diz.

Graduado em Letras, o professor Atanael Lemos Corrêa conta que os dias de aula têm um significado especial. “Parece exagero, mas poucas vezes experimentei conviver com pessoas tão politizadas e agradáveis. São momentos de aprendizado, descontração e muita troca de conhecimento sobre a cultura dos três países: Brasil, Venezuela e Haiti”.

ETT/Divulgação

O venezuelano Jesus Alonso Brayan Marquez é um dos participantes do curso e diz que as aulas têm sido de grande ajuda no dia a dia. “Sou grato pela oportunidade de aprender um novo idioma para ter mais integração dentro e fora da empresa. A cada aula conhecemos novas palavras e seus significados”, diz.

O colega Adan Jose Marquinna Morillo, também da Venezuela, conta que as aulas de língua portuguesa melhoraram o desenvolvimento no trabalho e a rotina no Brasil. “O curso tem sido muito proveitoso e espero que futuramente outras pessoas tenham a mesma oportunidade.”

Nas aulas, o idioma é ensinado de forma leve, com assuntos do cotidiano. A conversa envolve música, gastronomia, turismo, meio ambiente, política e o que mais for do interesse dos alunos.

“Todos são muito carismáticos, generosos e inteligentes. Sabem falar de si, da sua cultura e de seus objetivos. Sempre levo para a sala de aula uma letra de música brasileira com a intenção de que se apropriem da nossa língua e levem consigo um pouco da nossa gente e da nossa cultura”, conclui o professor.


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