Tupy, multinacional joinvilense, chega a maior receita liquida da história da empresa
A Tupy, multinacional joinvilense, anunciou os resultados financeiros relacionados ao primeiro trimestre de 2023. A empresa registrou lucro líquido de R$ 145 milhões, aumento de 96% sobre igual período de 2022, que é considerada a maior receita líquida da história.
A receita líquida do período foi de R $2,8 bilhões, maior valor da história da companhia. Um crescimento de 19% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Já o lucro bruto ficou em R$ 505 milhões, 23% a mais quando comparado com o mesmo período do ano anterior, com margem de 18%.
O trimestre contempla, pela primeira vez, o resultado integral da MWM, uma vez que a aquisição ocorreu em 30 de novembro de 2022. A soma das competências das duas empresas permitirá o fechamento de contratos de alto valor agregado e a diversificação do portfólio de produtos, como é o caso de peças de reposição, e a entrada nos setores de energia e descarbonização.
Recentemente, foi anunciada parceria com a cooperativa Primato. Ainda em 2023, está prevista a divulgação de outras iniciativas voltadas à descarbonização. Segundo Fernando de Rizzo, CEO da Tupy, a empresa terá um papel cada vez mais relevante na jornada de descarbonização dos clientes, por meio do desenvolvimento de materiais e soluções de engenharia adequadas às diferentes geografias e aplicações, em um futuro multicombustível.
A Tupy também anunciou acordo para o fornecimento de cabeçote para um motor para caminhões movidos a hidrogênio. Essa solução se destaca por apresentar custo reduzido, alta eficiência e tolerância ao hidrogênio com menor grau de pureza, além de apresentar durabilidade muito superior a outras soluções consideradas como zero emissão.
Novos Negócios
De acordo com o CEO da Tupy, a companhia se prepara para um novo ciclo de crescimento. “Estamos realizando os investimentos necessários e adequando a estrutura organizacional aos desafios e a inúmeras oportunidades que se apresentarão nos próximos anos. Além dos negócios tradicionais, que contemplam serviços de alto valor agregado, avançaremos em segmentos com alto potencial de crescimento, como as cadeias do biogás, biometano, e o mercado de reposição.”