Ufólogo investiga possível manifestação extraterrestre em Garuva
Uma mancha com dedos compridos foi encontrada no corpo de um jovem. Evento foi registrado em dezembro de 2019
Há quem não acredite em seres de outros planetas, assim como existem aqueles que chegaram a presenciar acontecimentos inexplicáveis. E, para investigar essas possíveis manifestações extraterrestres, o ufólogo Luiz Prestes Junior virá para Garuva no próximo sábado, 14. Ele deve apurar informações sobre um evento ocorrido no município em 19 de dezembro do ano passado.
O episódio aconteceu na casa do vendedor Aguinaldo do Nascimento, de 25 anos. Na época, o jovem estava confraternizando com amigos e, por volta da meia-noite, todos foram dormir. Foi durante madrugada que o rapaz começou se sentir estranho.
O corpo de Nascimento começou a ficar quente, algo semelhante a uma febre. Ele decidiu tomar um antitérmico e voltou a deitar. Só não mediu a temperatura porque não tinha um termômetro em casa. “Ficou tão quente a ponto de eu acordar. E eu não tenho sono leve”, lembra.
Na manhã seguinte, a namorada foi a primeira a notar uma mancha estranha no ombro direito do vendedor. O formato da marca era semelhante a uma mão, mas com quatro dedos compridos.
“Como tinha bastante gente em casa, chamamos todo mundo pra ver. Ficamos surpresos com o tamanho dos dedos, muito maiores que os nossos. A gente ficava comparando para ver, mas nenhuma das mãos chegou perto do tamanho”, conta rindo.
Neste momento, ele já não sentia calor e, após 30 minutos, a mancha desapareceu. Nascimento lembra também que não sentiu nenhum tipo de dor.
Mais tarde, ainda durante a manhã, um dos amigos que passou a noite na casa, foi até o carro, estacionado no lado de fora. Ele notou algo estranho no veículo e percebeu um “cabelo de anjo”. De acordo com o ufólogo Luiz Prestes Junior, o fenômeno está diretamente ligado a aparições de ovnis e lembra uma teia de aranha, mas que se dissolve por completo ao ser tocada.
“Foi por causa disso que nós relacionamos à ufologia”, comenta Nascimento. Na noite anterior, por exemplo, os cachorros estavam agitados, uivavam e latiam muito, mas os amigos não deram importância. Apenas no dia seguinte, após notarem a mancha e o cabelo de anjo, foi que pensaram na possibilidade de terem participado de uma manifestação ufológica.
Nascimento acredita que os seres humanos não estão sozinhos neste imenso universo. “A gente pode não ver no momento, talvez não estejamos preparados, mas o universo guarda muita coisa para a gente”, afirma o garuvense.
A investigação do caso
O evento começará a ser investigado pela ufologia neste sábado, 14. Prestes ficou sabendo do caso pela imprensa, mas conta que teve conhecimento de outro fato semelhante em fevereiro deste ano.
“Recebemos o contato de uma moradora de Garuva informando que havia ocorrido aparição de luzes estranhas no céu e, que ao amanhecer, foram encontradas marcas no solo, como se algo tivesse pousado no local. Ela também relatou o fenômeno cabelo de anjo ao redor de sua casa”, explica o ufólogo.
O caso ocorreu na mesma região onde reside Nascimento e há possibilidade das duas ocorrências estarem relacionadas.
Durante o sábado, Prestes irá entrevistas testemunhas “para entender melhor o ocorrido e descobrir se existe outras informações até agora não relatadas.” O local onde ocorreu o fenômeno cabelo de anjo será visitado, serão feitas filmagens, fotografias e coleta de material ambiente para análise posterior.
Contato entre humanos e ETs
Em relação a marca que apareceu no ombro de Nascimento, o ufólogo afirma que, em um primeiro momento, ainda não é possível afirmar e garantir que ela esteja ligada a uma manifestação ufológica.
“Precisamos primeiramente descartar reações alérgicas, picadas de inseto ou outros fatores que poderiam ter dado origem a tal marca”, argumenta.
Agora, caso as opções sejam descartadas, a mancha pode indicar um contato de 4º grau, que significa que houve toque físico da testemunha com um ser extraterrestre.
Outros casos semelhantes, que envolveram contato direto entre humanos e outros seres ocorreram em Guaratuba (PR), Gaspar, Florianópolis e Garopaba. Todos pesquisados pela equipe do Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina (GPUSC).
Nesses episódios, não foram encontradas marcas com formato de dedos, mas Preste conta que haviam outras manchas no corpo e até cicatrizes.