UPA Sul deve retomar atendimento pediátrico por meio de convênio em Joinville; entenda

Medida será tomada para melhorar a situação dos atendimentos de saúde infantil no município

UPA Sul deve retomar atendimento pediátrico por meio de convênio em Joinville; entenda

Medida será tomada para melhorar a situação dos atendimentos de saúde infantil no município

Yasmim Eble

A Prefeitura de Joinville realizou na manhã desta quarta-feira, 18, uma reunião para discutir e propor avanços envolvendo a situação dos atendimentos pediátricos no município. 

Como medida efetiva de curto prazo, será realizado um convênio emergencial com a Instituição Bethesda. O convênio prevê a contratação de uma escala de plantão pediátrico 24 horas na UPA Sul, e será encaminhado para tramitação no Conselho Municipal de Saúde e na Câmara de Vereadores. 

“Esta é uma solução que vai colaborar de forma efetiva para ampliar a nossa capacidade de atendimento. Sobretudo na demanda da região Sul”, afirma Andrei Kolaceke, diretor executivo da Secretaria da Saúde. Ele ficou responsável por coordenar as atividades do grupo de trabalho.

A equipe terá três profissionais para o período diurno e dois profissionais para o período noturno. Totalizando um total de 24h de plantão. Segundo o secretário da Saúde de Joinville, Jean Rodrigues da Silva, atualmente há 27 vagas de plantonistas pediatras no município, porém apenas 13 delas estão preenchidas. 

“Essa iniciativa é fundamental para que nós possamos compreender exatamente qual o cenário da pediatria e propor melhorias”, analisa o secretário.

Aumento na procura por pediatria 

No início da reunião, a equipe da Secretaria da Saúde detalhou os números do atendimento pediátrico na cidade, que registrou aumento acentuado nos últimos meses. 

Além disso, foram apresentados os dados de casos com notificações compulsórias realizadas para a Vigilância Epidemiológica, que não apresentou grande evolução quanto aos casos graves. Na sequência, os representantes das unidades de atendimento públicas e privadas relataram os cenários em cada ponto de atendimento.

Todos eles destacaram o crescimento da procura. “A maioria, cerca de 75% dos casos, não se configuram no quadro de urgência e emergência”, explica o secretário. Um motivo apresentado pela Prefeitura de Joinville referente a necessidade dos pais em obter atestado médico.

“Principalmente porque as unidades de educação não permitem que alunos com sintomas respiratórios compareçam às aulas. Assim os pais se deslocam ao serviço de pronto-socorro”, acrescenta Jean,


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