Vítor Filomeno/O Município Joinville
Valorização de carreira e projeto de lei popular: quais são as pautas do Sinte-SC em Joinville
Coordenador estadual do sindicato esteve em Joinville e se reuniu com lideranças da região
Nesta quinta-feira, 1º, o coordenador estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Santa Catarina (Sinte-SC), professor Evandro Accadrolli, esteve em Joinville, participando de uma reunião com a direção-regional da entidade. Entre as pautas do encontro, estavam a campanha salarial, a eleição das direções das escolas e o projeto de lei popular contra os 14% da alíquota previdenciária.
Em entrevista à reportagem do jornal O Município Joinville, Evandro comentou quais serão as principais causas do Sindicato em 2024. “A principal pauta continua sendo a valorização da carreira dos trabalhadores da educação do estado de Santa Catarina. Hoje, o governo do estado implementou um valor fixo, pagando o mesmo valor para todos os trabalhadores do estado. Então, o trabalhador que tem formação acima do Ensino Médio, formado em uma universidade, que tem um mestrado ou um doutorado, ganha esse valor rebaixado”, comenta.
Além disso, outra reivindicação do sindicato está relacionada à alíquota previdenciária de 14%. Essa taxa é descontada do valor recebido pelos trabalhadores da educação aposentados, o que gerou grande preocupação dos sindicalistas.
“Isso significa reduzir o salário dele, que há muito tempo não é reajustado, em 14%. Então, esse trabalhador teve um empobrecimento nesse sentido. No fim do ano passado, houve uma medida paliativa, com isenção passando de um para dois salários-mínimos. Antes, era isento até o teto da educação. Nós queremos que volte a esses valores”, comenta Evandro.
Sobre a reunião com os trabalhadores de Joinville, o que ficou foi a construção de um planejamento para 2024. “Tivemos um momento muito especial de conversa com as lideranças regionais. Essa regional tem feito um trabalho muito importante. Nós construímos em torno da organização dos nossos trabalhadores, a qualidade da educação, dos pontos que nos afetam e organizar a luta para garantir os nossos direitos e a nossa valorização”, finaliza.
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