Vereador alerta sobre vida útil limitada do aterro sanitário de Joinville: “oito anos é pouco tempo”

Lucas Souza pede providências urgentes da prefeitura

Vereador alerta sobre vida útil limitada do aterro sanitário de Joinville: “oito anos é pouco tempo”

Lucas Souza pede providências urgentes da prefeitura

Lara Donnola

Na sessão desta segunda-feira, 18, a Câmara de Vereadores de Joinville aprovou uma moção de autoria do vereador Lucas Souza (Republicanos) que apela ao prefeito Adriano Silva (Novo) para que sejam tomadas, com urgência, as providências necessárias ao início do processo de licitação voltado à obtenção de uma nova licença ambiental para o aterro sanitário do município.

O aterro sanitário de Joinville, que atualmente recebe os resíduos da cidade, tem menos de 10 anos de vida útil, o que significa que, em pouco tempo, poderá ficar sem capacidade para receber lixo. Caso isso aconteça, a cidade pode enfrentar problemas como aumento de custos para soluções emergenciais, riscos ambientais e à saúde pública, além da necessidade urgente de planejamento e construção de um novo aterro.

Entre as medidas solicitadas na moção estão a realização de estudos preliminares, a elaboração de editais e a abertura do processo licitatório. O objetivo é garantir a regularidade e a continuidade da política municipal de destinação final de resíduos sólidos, em conformidade com os princípios da precaução, da eficiência administrativa e da sustentabilidade ambiental previstos na legislação vigente, incluindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010).

Durante a sessão, o vereador Lucas Souza destacou que a Comissão de Urbanismo tem discutido os serviços públicos de Joinville, incluindo a limpeza urbana. Segundo ele, a gerente da Secretaria de Infraestrutura informou que o aterro sanitário da cidade possui menos de dez anos de vida útil, sendo oito anos o prazo estimado.

Lucas questiomou o tempo necessário para licenciar um novo aterro sanitário, encontrar um terreno adequado e realizar a construção devida. Ele explicou que a moção apresentada tem o objetivo de provocar a Secretaria de Infraestrutura a agir antes que a cidade chegue a um ponto crítico, sem ter onde destinar seus resíduos e arcando com custos maiores. “Que possamos aproveitar esses oito anos para já estar à frente do tempo e ver as melhores práticas e áreas possíveis nas áreas de Joinville, porque é um tema complexo”, disse.

Ele afirmou que a intenção é fazer com que a Câmara cobre o Executivo sobre o assunto, já que se trata de uma questão ambiental sensível, marcada pela burocracia da gestão pública. “Oito anos é pouco tempo. É preciso pensar não apenas na gestão atual, mas também no futuro, porque vai estourar na próxima, e essa demanda envolve toda a cidade de Joinville”, declarou.

O vereador Henrique Deckmann (MDB) parabenizou o colega Lucas e destacou que seu gabinete tem tratado da questão dos resíduos em Joinville em reuniões com a prefeitura. Ele defendeu a unificação do trabalho de reciclagem no município e disse acreditar que, com a atuação conjunta de diferentes secretarias, será possível definir políticas mais claras para resíduos orgânicos e recicláveis, além de ampliar a capacitação de cooperativas que atuam na área.

A moção foi aprovada com 12 votos favoráveis. Confira abaixo como foi a votação.

Reprodução

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