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Vereador de Joinville quer coibir uso de linguagem neutra na administração pública

Linguagem neutra de gênero é aquela em que não se usa a vogal que designa o gênero de uma palavra

O vereador Wilian Tonezi (Patriotas) quer coibir o uso de linguagem neutra no âmbito da administração pública municipal. O projeto de lei foi apresentado na última terça-feira, 15, na Câmara de Vereadores.

Conforme a proposta, a utilização de “linguagem estranha à Língua Portuguesa em utilização de flexão de gênero” ficaria proibida nos poderes Executivo e Legislativo municipal; autarquias e organizações ligadas diretamente ao poder público, em especial, as instituições que compõem o sistema de ensino municipal, as bancas examinadoras de seleção e de concursos públicos municipais.

Caso um servidor praticar o uso da linguagem neutra ou presenciar a utilização, a proposta sugere que o fato deve ser comunicado à autoridade imediatamente superior, que incorre a “inobservância de seus deveres”.

Como justificativa, Tonezi utilizou o linguista Joaquim Mattoso Câmara Jr., que afirma que “o gênero masculino funciona, em verdade, como gênero neutro, o que se identifica gramaticalmente, não por aferições ideológicas”.

Além disso, para o vereador, “a inclusão de linguagem neutra, seria uma afronta à língua portuguesa, traria confusão ao processo de aprendizagem das crianças, geraria inexatidão nos textos oficiais, além de ser uma imposição semântica que privilegia uma ideologia minoritária, não natural à sociedade como um todo”.

O que é a linguagem neutra

A linguagem neutra de gênero ou linguagem não-binária é aquela em que não se usa a vogal que designa o gênero de uma palavra. Por exemplo, ao invés de falar ‘menina’ ou ‘menino’, poderia falar ‘menine’.

*Com informações de Agência Brasil


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