Vereador Érico rebate acusação de cerceamento de fala em sessão de julgamento: “Existia um rito a ser seguido”
Defesa de Mauricinho Soares chegou a sair da sessão por conta de não ter pedido para falar atendido
O vereador Érico Vinícius (Novo), presidente da sessão de julgamento que pode cassar o mandato do vereador Mauricinho Soares (MDB), se pronunciou após alegações que ele teria cerceado o direito da defesa se pronunciar. “Existia aqui um rito a ser seguido, a ser respeitado. Em nenhum momento foi cerceado o direito de defesa. A ordem se faz necessária para que a gente consiga compreender se houve algum erro, se o vereador precisa ser cassado ou não”, defende Érico.
Antes disso, o vereador Cláudio Aragão (MDB), que teve um pedido de fala antes do início da sessão recusado, se pronunciou. “Fomos impedidos de falar pelo vereador Érico. Vergonha do parlamento, não deixou eu fazer o pronunciamento nem o vereador Henrique, isso é vergonhoso. O senhor [Érico] não devia estar presidindo essa sessão”, fala Aragão. Ele ainda alega que apenas queria tirar uma dúvida.
Saiba mais sobre o caso:
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2. Vereador Mauricinho Soares apresenta carta de renúncia antes da sessão de julgamento que pode cassar mandato
3. Devido à renúncia de Mauricinho, Aragão questiona continuidade de julgamento: “o que vamos votar agora?”
Aragão também questiona o andamento da sessão, já que Mauricinho entregou uma carta de renúncia. “O que nós vamos votar agora?”, pergunta. O vereador Érico concorda com a colocação, porém, salienta novamente a necessidade de seguir o que foi determinado por lei.
Segundo Érico, a carta de renúncia foi entregue às 8h20 desta segunda-feira, 11, dez minutos antes do horário marcado para o início da sessão. Com isso, a sessão começou atrasada, pois a situação estava sendo analisada.
O procurador da Câmara de Vereadores, Denilson Rocha, explica que a carta de renúncia não prejudica a continuidade dos trabalhos, por isso os trâmites estão sendo seguidos.
O que diz suplente de Mauricinho
O vereador que assume permanentemente a cadeira caso a cassação de Mauricinho seja confirmada é Pele (MDB). O parlamentar já substitui o colega de partido desde o início das atividades legislativas em 2024.
“Não tenho nada contra o rito. Não me sinto confortável em votar, pois vou ser o maior beneficiado. Quero deixar claro que vou me abster dessa votação”, declara Pelé.
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