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Veja cinco dicas de práticas de autocuidado durante a pandemia

Neste momento de pandemia que estamos vivendo houve um aumento de atividades, de tarefas e de restrições, que mobilizou muitas questões, principalmente emocionais, e com isso o próprio cuidado pessoal, da saúde física e mental, ficou um pouco de lado.

Todos nós, de algum modo, fomos afetados pela Covid-19 e fica uma grande questão: como cuidar de nós mesmos nesse momento ainda de pandemia e isolamento social?

Quando se pensa em autocuidado muitas vezes a ideia é vinculada a algo muito individual, mais solitário, mas não precisa ser. Autocuidado remete ao auto, que vem de “para si mesmo”. Por isso, é toda atividade que você faz no sentido de promover sua saúde mental, física, emocional, relacional, entre outras.

Confira cinco tipos de autocuidado.

1. Cultive as interações, mesmo à distância

A tecnologia está aí, e por que não usar ela a nosso favor? Ainda que seja um pouco diferente, é possível matar a saudade, desabafar com um amigo ou ao menos tomar um cafezinho à distância. Quando o objetivo é a troca sincera, a tela passa a ser só um meio.

Então, cultive as suas relações, mesmo à distância: ligue, mande uma mensagem, fale o quanto tem saudade daquela pessoa que está distante, continue fazendo happy hour por exemplo, cada um na sua casa. A questão é que é possível.

2. Faça gestão do seu tempo

Falando em home office, que veio como uma nova realidade nesse momento de quarentena, ficou muito evidente a dificuldade de gerir o tempo.

A nossa casa é um cantinho especial, e quando o trabalho vem para dentro dela, muitas vezes as coisas se misturam e fica difícil delimitar o que é o que.

A dica é gerir o tempo, organizar a rotina e o espaço para que cada atividade seja feita.

Separar um espaço da casa só para o trabalho ou estudo, para que essa sensação de trabalho 24h seja, pelo menos, amenizada, é uma ótima alternativa.

Quem tem mais pessoas que compartilham a casa tem mais dificuldade nesse processo de gestão do tempo, mas não é algo impossível.

Para quem tem filhos, por exemplo, tentar trazer essa gestão do tempo para a rotina deles também é uma opção muito bacana.

E você pode se perguntar: como isso se relaciona com o autocuidado? Primeiramente, ter uma organização te deixa mais leve e mais tranquilo. Nosso cérebro gosta de coisas organizadas, pois traz uma sensação de certo controle.

Sem contar que isso permite também que você coloque o seu tempo de autocuidado na rotina, como uma agenda mesmo: aquele horário é seu, é para você.

3. Medite

A meditação também tem aparecido muito como proposta de autocuidado e de relaxamento.

Ainda há uma carga muito utópica quando falamos em meditação: muitas vezes remetemos aos monges, centros de meditação. Porém, ela pode ser feita de muitas formas, inclusive existem várias modalidades diferentes de meditação. A

Pensando em iniciantes, sugiro a meditação guiada, que é uma forma mais simples para se começar, principalmente quando não se conhece tanto a prática.

E como a meditação pode ajudar? De forma geral, envolve postura e focalização da atenção. O objetivo é uma sensação de tranquilidade e paz.

É benéfica por diversos motivos: te traz para esse momento do agora e foca sua atenção, reduzindo estresse, ansiedade e insônia. Pode também ser uma ajuda para quem quer aumentar a produtividade no trabalho ou estudos.

Pode ser que você pense que não vai conseguir parar por uma hora e ficar num local totalmente calmo. E tudo bem, porque não é sobre isso. Vcê pode meditar 15 minutos, dez ou até até cinco. Não é sobre o tempo, mas a qualidade que você dá a este tempinho. Tente meditar.

4. Aprenda algo novo

Aprender algo novo é cuidar da mente e se manter ativo. Autocuidado também é se desenvolver e crescer.

Buscar uma receita nova também é aprender algo novo. Começar um curso, assistir um documentário, pesquisar como se faz alguma coisa, etc.Tudo isso é uma forma de se colocar em movimento, mentalmente falando.

Novamente, aprender algo novo não precisa ser uma teoria, uma aula ou um curso formal. Também aprendemos a fazer coisas novas, como cozinhar. Mas isso requer que você se permita experimentar o novo.

5. Faça terapia

Não poderia deixar de falar da psicoterapia como forma de autocuidado.

O autocuidado, por vezes, requer ajuda, e a psicoterapia nesse momento de quarentena é possível também, com adaptações, claro.

Atualmente já temos com mais facilidade de acesso a possibilidade da terapia online, que é também uma forma muito eficaz de autocuidado.

A terapia no senso comum ainda é mal vista. Existe um certo preconceito, uma ideia errônea de que “é coisa de gente maluca”, mas certamente não é disso que se trata.

A psicoterapia pode ajudar em diversas questões: emoções, ansiedade, medos, inseguranças, relacionamentos que estão complicados, decisões, insatisfação da carreira, com a busca de um sentido de vida, autoestima, entre outros.

Também pode ser uma enorme fonte de expansão do seu autoconhecimento, entre muitíssimas outras. E, cá entre nós, todas essas questões já fizeram parte de algum momento de nossas vidas.

Não se trata só de quem tem algum transtorno mental ou algum diagnóstico. A psicoterapia trata de pessoas, na sua completude, em todos os âmbitos da sua vida. E por isso também, ela é uma fonte tão importante de autocuidado.


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