VÍDEO – Confira como foi escolta da PM de Joinville para ônibus presos nas rodovias
Idosos, crianças e doentes passaram mais de 40 horas em bloqueio
Idosos, crianças e doentes passaram mais de 40 horas em bloqueio
Mais de 70 ônibus que estavam presos nos bloqueios das rodovias catarinenses foram resgatados entre a terça e quarta-feira, 2. Os veículos transportavam mais de 1 mil passageiros, incluindo crianças, idosos e pessoas doentes. Eles estavam no local há mais de 40 horas.
A força-tarefa foi coordenada pela Polícia Militar de Santa Catarina e contou com viaturas da corporação e da Polícia Militar Rodoviária. Cerca de 80 policiais se envolveram diretamente nas operações.
“Já tínhamos mapeado os veículos do intermunicipal e acabamos recebendo chamados também de operadoras de linhas interestaduais, que não são da responsabilidade do estado, mas que foram prontamente socorridas. Também houve veículos que acabaram conseguindo se movimentar sem auxílio”, destaca a superintendente de Planejamento e Gestão da SIE, Junia Rosa Soares.
Com as escoltas, veículos que estavam em trânsito voltaram a chegar ao Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis, e algumas empresas avaliam a retomada das viagens com o apoio das polícias.
O Governo do Estado de Santa Catarina instituiu, na manhã desta terça-feira, um Grupo de Ações Coordenadas para diminuir os danos causados pelos bloqueios em estradas. A SIE instituiu um Centro de Gestão de Rodovias e de Transporte Rodoviário para acompanhar os bloqueios e suas consequências para a Infraestrutura e Mobilidade. O “mapa vivo”, com informações em tempo real, também tem abastecido e balizado ações do GRAC.
Os reflexos dos bloqueios já são sentidos na saúde, com atrasos no transporte de vacinas e medicamentos, de pacientes em tratamento de doenças como hemofilia e câncer; obras em rodovias, com adiamento de serviços de manutenção; turismo, indústria e agricultura.
Cumprindo determinação judicial, as forças de segurança estão autorizadas a aplicar multas de R$ 10 mil por hora a pessoas (CPFs) e de R$ 100 mil por hora a empresas (CNPJs) envolvidas nos bloqueios.
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