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VÍDEO – “Ela tinha muito amor à vida”, diz irmã do acusado de matar a mãe em Joinville

Julgamento do réu acontece nesta segunda-feira

Nesta segunda-feira, 11, durante os depoimentos do julgamento de Leonardo Schmitz Tasca, acusado de matar a própria mãe, Albertina Tasca, de 61 anos, em Joinville, a primeira pessoa a falar foi Juliana Tasca, irmã do réu e filha da vítima.

Durante as falas, emocionada, disse que a vítima gostava das netas, cuidava do esposo e tinha muito amor à vida. “Cuidava de quem estava ao lado, sempre uma pessoa feliz”, expressa.

No Tribunal do Juri do Fórum de Joinville, Juliana afirmou que o relacionamento de Leonardo com a família era normal.

Em seguida, quem depôs foi o ex-marido de Juliana, que contou sobre a relação com o acusado. Além disso, ele afirma que, em base das câmeras de segurança dos vizinhos, descobriu que Leonardo promoveu uma festa para os amigos, durante os dias que o corpo ficou escondido.

Já durante o depoimento de Leonardo, ele admite que as acusações são verdadeiras e que assassinou Albertina Tasca.

Ministério Público crê em 20 anos de prisão

O crime aconteceu em janeiro de 2021, quando o rapaz, de 20 anos, teria confessado que estrangulou e matou mulher. Na época, ele foi localizado pela Polícia Militar (PM) no cemitério São Sebastião, no bairro Boa Vista.

De acordo com Ricardo Paladino, promotor do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), Leonardo foi denunciado por homicídio quadruplamente qualificado. Entre os crimes, estão asfixia e feminicídio. Para ele, as provas que o MP-SC tem são suficientes para condenar o réu a mais de 20 anos de prisão.

Defesa nega existência de festa

O advogado de defesa de Leonardo, Adilson Caetano Buzzi, afirma que vai rebater cada uma das acusações qualificadoras citadas promotor do MP-SC. Ele fala que nenhuma das provas levantadas até o momento são suficientes para condenar o rapaz pelas qualificações apontadas pela acusação.

Além disso, Adilson diz que Leonardo não promoveu uma festa com o corpo da mãe morta na casa. Ele cita que o homem recebeu amigos, dias antes, para jogar vídeo-game. “Não era uma festa”, explica.


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