Vídeo flagra aglomeração em copa de empresa de Joinville
Cenas mostram trabalhadores sem distanciamento social e máscaras; empresa alega que tem tomado medidas restritivas
Cenas mostram trabalhadores sem distanciamento social e máscaras; empresa alega que tem tomado medidas restritivas
Funcionários da Tupy, em Joinville, estão preocupados com a falta de fiscalização ou cumprimento das medidas de segurança contra a Covid-19 na empresa. É o que informa um funcionário, que preferiu não ser identificado. O problema está acontecendo nos refeitórios e, principalmente, nas copas, nos horários de intervalo para o café.
Em vídeo recebido pelo jornal O Município Joinville, é possível ver diversos trabalhadores reunidos no mesmo local, sem distanciamento social e uso de máscara.
Conforme afirma o denunciante, a Tupy tem conhecimento que a situação se repete todos os dias, porém, nenhuma medida é tomada. Ele ainda diz que os funcionários estão com medo do contágio do coronavírus no ambiente de trabalho.
“Muita gente que trabalha está indignada e ninguém da empresa fala ou faz alguma coisa sobre”, ressalta.
A Prefeitura de Joinville, por meio da assessoria de comunicação, destacou que a empresa deve manter os cumprimento do decreto, com orientações de distanciamento. Sobre as atividades industriais, o artigo 1° da portaria n° 189, diz que:
Em nota, a assessoria da Tupy afirmou que a empresa está seguindo todas as medidas necessárias para conter a contágio da Covid-19. Afirmou ainda ser pioneira em montar um comitê da doença ainda em fevereiro.
No texto, a empresa explica destaca as medidas tomadas e diz estar trabalhando com a orientação aos seus profissionais por diversos meios.
A Tupy deu início ao seu comitê de crise para enfrentamento da Covid-19 ainda em fevereiro.
Além dos executivos, o grupo conta com a participação de um médico infectologista, contratado especialmente para orientar a Companhia quais as ações necessárias para preserva a saúde de todos.
A fim de conter o contágio e preparar a nossa operação, fomos uma das primeiras empresas a parar no Brasil, em março.
No período, adequamos todas as instalações demarcando as áreas, aumentando a quantidade de pias e dispenseres de álcool gel, limitando o acesso às áreas comuns, com orientação e identificação visual informando a lotação máxima, entre outras iniciativas.
Além disso, os colaboradores identificados como grupo de risco foram afastados – e assim permanecem – bem como as mães com filhos menores de 10 anos.
Outros exemplos de adaptações realizadas:
Nos refeitórios, para evitar aglomerações, houve ampliação do horário de almoço e mudanças na forma de servir as refeições bem como no layout das mesas, que possuem um acrílico aumentando a barreira física entre as pessoas.
Além de disponibilizarmos álcool gel e máscaras para cada funcionário, desde março, investimos diariamente em ações de conscientização sobre as medidas preventivas, sintomas e atitudes necessárias.
Inclusive, veiculando essas informações à comunidade, nas rádios e redes sociais, tanto em português, quanto em crioulo, atendendo à grande comunidade haitiana da região.
Internamente, folders, placas, outdoor e a comunicação constante dos gestores e da equipe médica, reforçam as medidas.
Há ainda um canal gratuito de atendimento 24 horas para dúvidas e orientações sobre a doença.
Por outro lado, assim como nos demais espaços públicos, dependemos da colaboração de todos para garantir que as medidas sejam cumpridas e, embora façamos uma fiscalização constante, contamos com a consciência de cada um para cumprir os protocolos que foram criados com base em todas as recomendações das entidades sanitárias e de saúde.
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