VÍDEO – Menino solta balões após encerrar tratamento contra leucemia em Joinville
Balões marcaram cada fim de ciclo no tratamento
Balões marcaram cada fim de ciclo no tratamento
O Hospital da Unimed, em Joinville, foi palco de uma celebração emocionante para Benjamin, de 7 anos, e seus pais. Nesta segunda-feira, 3, ele recebeu alta após um longo tratamento de quimioterapia devido à leucemia. A cada fim de ciclo, Benjamin e seus pais soltavam um balão, um gesto simbólico que culminou no lançamento de oito balões coloridos, cada um representando uma etapa vencida.
A ideia de soltar balões surgiu como uma forma lúdica de ajudar Benjamin a entender o processo que estava vivendo. “Ele tinha 5 anos quando recebeu o diagnóstico e não entendia direito o que estava acontecendo”, explica Marjorie, mãe de Benjamin.
“Foi uma forma de agradecer simbolicamente a Deus por cada etapa vencida. Nossa fé foi o que nos sustentou durante esse processo”, comenta a mãe. A cada balão solto, Benjamin escolhia a cor e pensava na cor do próximo.
Nesta segunda-feira, Benjamin, seus pais e a equipe do Hospital da Unimed se reuniram para soltar os oito balões. Cada balão continha uma frase significativa escolhida por Benjamin e sua família: “Forte e Corajoso”, “Deus é bom”, “A tua graça me basta”, “Câncer tem cura”, “Benjamin venceu a leucemia”, “Um dia de cada vez”, “Deus é poderoso” e “Adeus quimio”.
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Marjorie descreveu o dia como “emocionante” e inesquecível. “Estamos ainda sem acreditar que vencemos, que acabou. Só sabemos agradecer a Deus que nos permitiu viver essa vitória, agradecer à equipe do Hospital da Unimed que foi sensacional e ao nosso médico, doutor Hugo Martins de Oliveira”, comenta Marjorie.
“Viva um dia de cada vez. Não vou romantizar o câncer e dizer que foi tudo lindo porque não foi. Foi desafiador, doloroso e demorado. Tivemos que ressignificar todos os momentos difíceis. Encontramos em Deus uma força que nos fez sentir como uma rocha”, reflete Marjorie sobre a jornada de Benjamin.
Para ela, foi importante não se vitimizar durante todo o processo. “Nós não questionamos a Deus por que com nosso filho, mas perguntamos para quê. E foi assim que conseguimos enxergar o lado mais doce das coisas, transbordando fé e esperança na vida de outras pessoas”, completa a mãe.
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