VÍDEO – Padre Fábio de Melo responde declarações de gerente demitido após confusão em Joinville

Caso repercute desde o último sábado

VÍDEO – Padre Fábio de Melo responde declarações de gerente demitido após confusão em Joinville

Caso repercute desde o último sábado

Bernardo Gonçalves

O padre Fábio de Melo respondeu às declarações do gerente demitido de uma cafeteria de Joinville após o religioso alegar que foi destratado por contestar um preço de um produto exposto. O caso aconteceu no último sábado, 10, em um shopping da cidade.

Em nota enviada ao jornal O Município Joinville nesta terça-feira, 13, o gerente demitido se manifestou, negando que tenha se comportado como foi relatado pelo padre. “Existe gravação de vídeo de segurança da loja que comprova minha conduta respeitosa”, alega.

“Quem tentou fazer a compra e interagiu com a funcionária foi uma pessoa que estava com o Padre. Em nenhum momento ele ou qualquer membro de sua equipe interpelou diretamente comigo”, completa.

Já em vídeos publicados em uma rede social na manhã desta quarta-feira, 14, o Padre Fábio de Melo diz que foi ele que pegou um doce de leite e, posteriormente, entregou para uma pessoa da equipe dele. “Peguem essas mesmas câmeras de segurança, vocês da loja que precisam averiguar bem a situação, que quem foi até a estante pegar o doce, fui eu. Eu vi o preço, depois entreguei para o pessoal que estava comigo”, reforça.

“Foram eles que foram no caixa, eu estava vendo uns bombons. Quando viram que o preço estava errado, eu fui até a ‘mocinha’ e falei que tinha um erro no preço cobrado. E nisso o gerente começou uma pequena discussão com as funcionárias para saber quem tinha colocado o preço errado”, explica.

“O desrespeito que me referi nos vídeos publicados no dia foi sobre a lei do direito do consumidor, que é clara, e que o gerente não deveria ter discutido com os funcionários, mas ter vindo falar com a gente.”

Assista aos vídeos publicados pelo padre nesta quarta na íntegra:

Confira a nota do gerente demitido na íntegra:

Sou gerente de loja, estudante de Direito, e sempre atuei com seriedade, dedicação e profundo respeito por todas as pessoas com quem convivo e trabalho.

No dia 10 de maio (sábado), exerci minhas funções normalmente, auxiliando a equipe e organizando o ambiente da loja — como sempre fiz, com muito empenho. A loja estava extremamente movimentada, por ser véspera do Dia das Mães.

Saliento que, em nenhum momento, me dirigi diretamente ao padre Fábio de Melo ou a qualquer pessoa de sua equipe. Toda a situação envolvendo preço foi tratada por outra colaboradora da loja.

Horas depois, fui surpreendido por uma mensagem no grupo de gestão da Havanna, sobre uma publicação nas redes sociais do Padre Fábio de Melo, trazendo uma versão distorcida e unilateral do ocorrido — sugerindo que eu teria agido com desrespeito, o que nunca aconteceu.

Existe gravação de vídeo de segurança da loja que comprova minha conduta respeitosa. De fato, sequer falei com o Padre. Ainda assim, fui injustamente exposto a milhões de pessoas, acusado indiretamente de algo que não fiz, ao ser citado como “o gerente da loja Havanna de um shopping em Joinville” — sendo que há apenas uma unidade da loja e apenas um gerente na cidade.

Quem tentou fazer a compra e interagiu com a funcionária foi uma pessoa que estava com o Padre. Em nenhum momento ele ou qualquer membro de sua equipe interpelou diretamente comigo.

O impacto dessa situação tem sido devastador. Passei a ser alvo de comentários, ataques e julgamentos. Minha imagem profissional foi profundamente prejudicada. O mais doloroso é que descobri pelas redes sociais que seria desligado da empresa — sem qualquer conversa ou possibilidade de esclarecimento prévio por parte da Havanna.

Isso gerou em mim um abalo gigantesco. Por isso, venho, com respeito, pedir que haja retratação pública e que minha dignidade seja respeitada.

Não quero fama. Não quero polêmica. Quero justiça.

A verdade importa. E a verdade é que eu jamais desrespeitei o padre Fábio de Melo ou qualquer pessoa de sua equipe — e tenho como comprovar isso.

Além da injustiça profissional, estou vivendo um abalo emocional profundo. Tenho recebido críticas, ofensas, e estou sendo exposto em todo o país — sem direito de defesa. Não consigo sair na rua. Não consigo dormir. Estou desempregado e sendo massacrado sem motivo.

Ser demitido já é doloroso. Ser demitido e descobrir pela internet, em rede nacional, é desumano.”

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