VÍDEO – Tradição familiar mantém grupo de amigos do Stammtisch Joinville
Henrique e Dieter foram influenciados pelos tios, organizadores das primeiras edições da festa
Henrique e Dieter foram influenciados pelos tios, organizadores das primeiras edições da festa
A participação do Stammtisch Montag no 13º Stammtisch de Joinville retoma uma tradição familiar nas famílias de Henrique Schroeder, de 50 anos, e Dieter Schulze, de 73. Ambos começaram a participar da festa por influência dos tios, conhecidos por estarem presentes nas primeiras edições do evento.
Embora o grupo Stammtisch Montag seja recente, de 2011, Henrique conta que é uma junção de dois grupos pioneiros do Stamm em Joinville. O Lambisco e o Recanto dos Pássaros se renovou, mas mantém a tradição dos grupos de Stamm, que são os encontros semanais de amigos.
Agora organizado por Henrique, o Stammtisch Montag se reúne todas segundas-feiras no Bar Secreto e realizam a confraternização. Segundo Henrique, que participa da festa desde os 30 anos, “stamm” significa tronco e “tisch” é mesa. O nome retoma a tradição dos colonos alemães de se reunir e beber ao redor de uma grande mesa após o trabalho pesado na lavoura.
Já Dieter, além de participar do Stammtisch Montag, tem outros dois grupos, nas terças e quintas-feiras. “Meu tio me levava para tomar guanará”, conta ele. Na época, o Stamm acontecia no Harmonia Lyra e o tio de Dieter começou a levar o sobrinho para celebrar com ele.
Dieter se tornou membro aos 25 anos e enxerga a festa como um momento de amizade plena, onde é possível encontrar apoio, parceria e diversão.
Neste ano, o Stammtisch de Joinville chegou na 13ª edição. A festa aconteceu neste sábado, 21, das 10h às 17h, na rua Visconde de Taunay (Vila Gastronômica).
Segundo o Marcos Bittencourt, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), organizadora do evento, a edição superou as expectativas, com 158 barracas. “Geralmente o pessoal chega só à tarde, mas neste ano o pessoal chegou cedo”, conta o presidente.
Conforme Marcos, cada ano que passa mais pessoas querem participar, mas a fila raramente anda pois os grupos sempre voltam. “É o tipo de festa que o joinvilense gosta”, diz Marcos.
Neste ano, cinco bandas alemãs percorreram a rua, levando animação e música para as barracas.
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