Vigilância alerta para proliferação do Aedes Aegypti em Joinville
Na região, 44% dos focos do mosquito estão em residências
Na região, 44% dos focos do mosquito estão em residências
De cada duas casas visitadas, uma apresentava algum foco do mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela, segundo dados da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde de Joinville realizou o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (Liraa).
O relatório, que é enviado ao Ministério da Saúde, mostra que mais de 44% dos focos do Aedes aegypti estão em residências. “Nosso principal problema está nas casas. Janeiro é um período chuvoso e isso nos preocupa muito. Assim que para a chuva, como está muito quente, temos que ter cuidado com qualquer lugar que acumula água limpa e parada”, afirma o coordenador da Vigilância Ambiental de Joinville, Anderson da Silva.
Anderson explica ser preciso averiguar vasos de plantas com pratos embaixo, eliminar esses pratos ou colocar areia. Bocas de lobo precisam ter queda. Se não tiverem, é necessário colocar uma tela para que o mosquito não tenha acesso. As calhas precisam ser limpas e revisadas, para que também apresentem queda.
“Até uma tampa de refrigerante, se estiver com água limpa, vai criar mosquito”, alerta o coordenador. No caso das piscinas, se forem tratadas com cloro, não atraem o mosquito.
Joinville registrou em 2021, mais de 16 mil casos de pessoas que contraíram dengue, com cinco óbitos. Em 2021, foram eliminados mais de 11 mil focos do Aedes Aegypt. O bairro com mais casos é o Petrópolis, com 1.553, seguido pelo Floresta, com 1.286.
Mauro Schmitz, 68 anos, morador do Costa e Silva, é um dos joinvilenses que abraçou a luta contra o Aedes aegypti. Regularmente, o aposentado verifica os vasos da casa. Todas as bocas de lobo da residência têm queda.
“O cuidado que temos na nossa casa é grande, porque sabemos que a proliferação do mosquito é perigosa, está matando gente. Eu queria que todos tomassem consciência. Não adianta eu cuidar e o vizinho não cuidar”, diz Mauro.
O coordenador da vigilância ambiental reforça a importância do trabalho dos agentes de combate a endemias e a importância da população dar acesso a esses servidores em suas casas.
“Receba o agente, ele está devidamente uniformizado, está com o crachá e com a bolsa parda. Permita que ele entre no seu terreno, que ele passe a orientação para você. Esse trabalho educativo é importante para a população entender como combater o mosquito”, pontua Anderson.
Os principais sintomas da dengue são febre alta, dor nas juntas, fortes dores de cabeça e aversão à luz.
“Se está com algum sintoma de dengue, é importante que você procure uma unidade de saúde e relate os seus sintomas, para que o profissional de saúde possa prestar o atendimento e notificar a Vigilância Ambiental do seu caso”, explica Silva.
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