Vigilância Sanitária recebe denúncias de suposta lotação no transporte coletivo em Joinville
Segundo o órgão, não foi possível confirmar nenhuma das denúncias durante as fiscalizações
Segundo o órgão, não foi possível confirmar nenhuma das denúncias durante as fiscalizações
A Prefeitura de Joinville informou nesta quarta-feira, 24, que a Vigilância Sanitária tem recebido denúncias de que o transporte coletivo não estaria respeitando a capacidade máxima de 60% de ocupação nos veículos. A porcentagem de passageiros foi estabelecida como regra para o retorno dos ônibus na cidade. Porém, durante fiscalizações, o órgão não conseguiu confirmar a situação.
De acordo com a gerente da Vigilância Sanitária de Joinville, Edilaine Pasquali, embora a movimentação de pessoas esteja abaixo da capacidade máxima estabelecida, a ocupação dos ônibus tem causado dúvidas aos usuários.
Conforme as normas de segurança, está permitida a permanência de passageiros sentados (inclusive lado a lado) e em pé, desde que seja respeitada a capacidade de lotação estipulada.
Dessa forma, considerando um ônibus convencional que oferece capacidade para 86 passageiros, sendo 35 sentados e 51 em pé, o número total permitido pela Portaria em vigência é de 51 passageiros, sendo 35 sentados e 16 em pé.
“Percebemos que falta esclarecer à população sobre o que representa a lotação dos veículos”, afirma Edilaine. Por isso, a Prefeitura de Joinville solicitou às concessionárias que operam o transporte público do município, fixar nos ônibus informações sobre a capacidade original dos veículos e, também, as permitidas atualmente.
De acordo com a Prefeitura, os fiscais da Vigilância Sanitária e da Seinfra fazem vistorias constantes nos terminais de ônibus com maior movimentação de pessoas, verificando se as determinações estão sendo cumpridas, garantindo a segurança dos usuários.
A Secretaria da Saúde está com barreiras sanitárias nos dez terminais de Joinville. No local, acontece a aferição de temperatura de todos os usuários e a aplicação de testes rápidos para diagnóstico da Covid-19, em passageiros escolhidos de forma aleatória. As estações também passam por higienização. Há disponibilidade de álcool em gel também nos ônibus.
Além da operação dos veículos com até 60% da sua capacidade, é necessário o uso obrigatório de máscaras por passageiros e motoristas; compra de passagem antecipada; limpeza e desinfecção dos veículos três vezes ao dia; circulação dos ônibus com janelas abertas, sempre que possível; restrição do ingresso de pessoas com 60 anos ou mais.
“A mensagem ao usuário é: tenha cuidado consigo e com os seus. Enquanto o transporte público estiver liberado, haverá fiscalização e orientação. Se o serviço for interrompido, as pessoas terão que utilizar outras formas de transporte, onde não teremos como saber se as regras de higienização e segurança estão sendo cumpridas adequadamente”, completa Edilaine.