Após queda, Joinville tem saldo positivo de empregos formais em maio; veja dados
De acordo com o Caged, o resultado mais positivo foi no setor de serviços
Após queda, Joinville tem saldo positivo de empregos formais em maio; veja dados
De acordo com o Caged, o resultado mais positivo foi no setor de serviços
- Por Bernardo Gonçalves
- 30/06/2022
- 14:41
Diferente dos dois últimos meses, Joinville teve um aumento significativo no número de novos postos de trabalho formais em maio. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira, 28, a cidade teve um saldo de 650 postos criados. Ao todo, foram 11.691 contratações contra 11.041 desligamentos, com um estoque de 221.408 mil postos de emprego.
Com 1.539 e 2.691 novos postos de trabalho, em janeiro e fevereiro, respectivamente, a cidade começou 2022 com saldo extremamente positivo. Porém, houve uma queda brusca no mês de março, quando o saldo ficou em 32. Em abril, a queda foi mais acentuada e o resultado foi um saldo negativo de 39. Porém, no mês seguinte o município se recuperou e voltou ter um saldo positivo na geração de empregos.
Setores que mais empregam
Dos cinco setores que o levantamento traz, o resultado mais positivo foi no de serviços, com um saldo de 333 postos de trabalho. Em segundo lugar ficou o setor do comércio, com 235, seguido da construção com 115.
Já o setor da agropecuária ficou com saldo zero, visto que contratou e demitiu nove pessoas. O pior resultado ficou com a indústria, que contratou 2.611 e demitiu 2.644. Ou seja, houve uma redução de 33 postos de trabalho.
Acij avalia resultado
Os números do Caged de maio oferecem duas interpretações distintas, na avaliação do presidente da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), Marco Antonio Corsini, que encerra seu mandato nesta quinta-feira, 30. De acordo com ele, a primeira percepção é positiva, uma vez que o saldo voltou a ser positivo, após o resultado negativo de abril.
A segunda avaliação é de cautela, porque os primeiros meses de 2022 não repetem a mesma curva do mesmo período do ano passado, quando houve uma forte retomada da economia após a retração causada pela pandemia da Covid-19.
“O setor produtivo tem confiança em sua capacidade de inovação e de resiliência para superar desafios. E precisa ser cauteloso em um cenário de inflação e juros elevados, que inibem investimentos e corroem o poder aquisitivo da população”, analisa.
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