Autor de atentado em creche no Oeste de SC é interrogado pela Polícia Civil

Segundo a polícia, interrogatório teve duração de aproximadamente 1 hora

Autor de atentado em creche no Oeste de SC é interrogado pela Polícia Civil

Segundo a polícia, interrogatório teve duração de aproximadamente 1 hora

Luiz Antonello

Nesta segunda-feira, 10, Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, o autor do atentado a escola infantil Pró-Infância Aquarela, em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, foi interrogado pela Polícia Civil no Hospital Regional do Oeste (HRO), em Chapecó, onde está internado desde a última terça-feira, 4, dia do crime.

De acordo com o delegado regional, Ricardo Casagrande, o interrogatório durou cerda de 1 hora. Contudo, as informações passadas para polícia não serão divulgadas e Fabiano poderá ser interrogado novamente caso necessário.

Ainda de acordo com Casagrande, a previsão é que o inquérito deve ser finalizado nesta semana. Uma coletiva de imprensa com novos detalhes da investigação deve acontecer nos próximos dias.

O autor do crime a apresentou melhora e tem possibilidade de receber alta a partir desta terça-feira, 11, segundo boletim médico. Após alta hospitalar, ele deve ser encaminhado para unidade prisional onde permanecerá até conclusão do processo e julgamento.

Arquivo pessoal

Relembre o caso

O crime aconteceu na terça-feira, 4, quando Fabiano matou três crianças e duas professoras no local. Ele tentou tirar sua própria vida após a chacina. As crianças foram identificadas como Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses, Anna Bela Fernandes de Barros, 1 ano e 8 meses, e Murilo Massing, 1 ano e 9 meses.

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As professoras eram Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, que atuava na educação há cinco, e Mirla Renner, de 20 anos, que chegou a ser hospitalizada, mas não sobreviveu.

Arquivo pessoal

O jovem foi preso preventivamente na quarta-feira, 5. A decisão foi tomada após um pedido do Ministério Público. O jovem será defendido pelo advogado Kleber dos Passos Jardim, de Indaial. Ele já afirmou que pedirá um exame de sanidade mental.

O delegado Jerônimo Marçal, que investiga o caso, disse na terça, 4, que segundo testemunhas, o rapaz tinha um perfil introspectivo e vinha enfrentando problemas de bullying na escola.


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