Bolsonaro é alvo de investigação da PF sobre suposta tentativa de golpe de Estado

Exército Brasileiro acompanha cumprimento de alguns mandados.

Bolsonaro é alvo de investigação da PF sobre suposta tentativa de golpe de Estado

Exército Brasileiro acompanha cumprimento de alguns mandados.

Fred Romano | Revisão

A Polícia Federal (PF) realizou nesta quinta-feira, 8, a Operação Tempus Veritatis. O objetivo é investigar uma organização criminosa que, segundo a corporação, atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Estão sendo cumpridos, ao todo, 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, além de 48 medidas cautelares que incluem a proibição de manter contato com outros investigados; a proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas; e a suspensão do exercício de funções públicas.

Segundo a jornalista Andréia Sadi, pelo portal G1, além de Bolsonaro, são alvos de busca: general Braga Netto; general Augusto Heleno; general Paulo Sérgio Nogueira; general Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira; almirante Almir Garnier Santos; Anderson Torres; Valdemar Costa Neto (PL); Tercio Arnoud Thomaz; e Ailton Barros.

Ainda conforme Andréia, até o momento quatro pessoas foram presas, Filipe Martins; Marcelo Câmara; coronel do exército Bernardo Romão Correa Neto; e major Rafael Martins de Oliveira.

As medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo cumpridas nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados.

“As apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital”, informou a PF.

“O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022”, completou a corporação.

Já o segundo eixo de atuação do grupo, conforme o comunicado, consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais em “ambiente politicamente sensível”.

Por fim, a PF destacou que os fatos investigados configuram crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

*Com informações de Agência Brasil

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