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Covid-19: entenda como Joinville tem se preparado para combater variante ômicron

Nesta quarta-feira, cidade confirmou nove casos da nova cepa

Com a disseminação da variante ômicron da Covid-19 pelo município, a Secretaria de Saúde de Joinville está em estado de alerta. Isso porque a nova cepa, com nove casos confirmados na cidade nesta quarta-feira, 19, é mais transmissível e tende a aumentar o número de casos ativos.

A principal preocupação da pasta é a sobrecarga dos serviços de saúde, tendo em vista que, atualmente, a cidade já registra um aumento de casos ativos de Covid-19 e um surto de casos de Influenza, aponta Andrei Kolaceke, diretor executivo da Saúde.

Já no início do mês, a fim de desafogar o atendimento nas unidades, a prefeitura dividiu os públicos que procuram a rede de saúde. Atualmente, a vacinação é realizada na Central de Imunização, os testes são nos postinhos e pacientes com sintomas mais graves devem ser encaminhados ao Pronto Atendimento.

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“Todas as medidas citadas têm o objetivo de possibilitar uma melhor distribuição da demanda entre as unidades, evitando a sobrecarga dos serviços e reduzindo o tempo de espera pelos atendimentos”, explica Andrei.

Testes para identificar a Ômicron

Segundo o diretor executivo, todas as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) dispõem de testes rápidos de Antígeno, que permitem a identificação imediata dos casos de Covid-19. Quando há casos suspeitos de contaminação pela variante ômicron é feita a coleta de exame RT-PCR e a amostra é enviada para sequenciamento genético no Lacen-SC.

Ômicron e a vacina

A preocupação com disseminação do vírus, porém, não é só em relação ao aumento de casos, aponta o médico infectologista Marcelo Mulazani. Os vírus, de uma maneira geral, possuem capacidade elevada de reprodução. Neste processo, podem ocorrer “erros de produção” de proteínas dos vírus, o que dá origem as mutações.

“E quanto mais um vírus se espalha em uma população, mais chance ele tem de criar essas mutações”, aponta o especialista.

As variantes aumentam a chance de escape imunológico e o risco de contrair a doença. Em algumas pessoas, a doença pode se desenvolver de forma mais grave da doença, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que depende principalmente do status prévio do paciente e as doenças que o paciente já possui.

O médico infectologista explica que, até o momento, não há indicativos de uma significativa perda de eficácia das vacinas para variante ômicron, porém existe sugestão de necessidade de doses de reforço vacinal.

Segundo o especialista, medidas como o distanciamento social, uso de máscara, uso de álcool gel, além da vacinação constituem as principais formas para controle da doença e evitar a disseminação do vírus.


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