Deputados querem aumentar a ocupação em igrejas de regiões com risco moderado para Covid-19

Desde o dia 20 de abril, os templos religiosos estão funcionando com 30% do espaço total

Deputados querem aumentar a ocupação em igrejas de regiões com risco moderado para Covid-19

Desde o dia 20 de abril, os templos religiosos estão funcionando com 30% do espaço total

Redação O Município Joinville

Durante sessão na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), nesta terça-feira, 15, membros das bancadas do PSC e do PSD defenderam o aumento da ocupação de pessoas em igrejas localizadas em regiões com risco moderado para Covid-19. Até o momento, nenhuma cidade do estado está no nível moderado.

“Estamos pleiteando desde o início de setembro que se construa um protocolo para ampliar a taxa de ocupação das igrejas. Desde o dia 20 de abril estão funcionando com 30% da capacidade, muitos setores estão ampliando a taxa de ocupação, pleiteamos 50% nas regiões com risco moderado”, anunciou Jair Miotto (PSC).

O deputado garantiu que as igrejas são disciplinadas e que os fiéis utilizarão máscaras, álcool em gel e a temperatura deles será medida na entrada dos templos.

Ismael dos Santos (PSD) concordou com o colega. “É meio ano com 30% de ocupação e sem contar que ficaram 30 dias fechados. Há templos que têm condições de abrigar com segurança, sem cair no estigma que igreja é vetor do vírus”, afirmou Ismael.

Voltas às aulas

Na mesma sessão, os deputados Bruno Souza (Novo) e Kennedy Nunes (PSD) defenderam o retorno às aulas, especialmente a educação infantil.

Leia também: O que pensam os especialistas sobre retorno das aulas presenciais em Joinville

“O comércio de rua ficou fechado 31 dias, 41 dias o transporte municipal, 39 dias shoppings e academia, 38 dias igrejas, 39 dias os bares e restaurantes, 135 dias o futebol com os amigos e 181 dias com escolas fechadas. Este é um país hipócrita, que diz que valorizamos a educação, mas tudo abriu antes da educação, abrir escolas dificilmente impactará a taxa de mortalidade”, defendeu Bruno, que citou recomendação da OMS para o retorno às aulas.

“Jaraguá do Sul anunciou que volta às aulas só no ano que vem”, lamentou Kennedy, que relatou depoimento de proprietária de escola de ensino infantil de Joinville.

“A neta está desde abril sendo atendida na casa da professora, que está atendendo sete crianças, mas ela sequer pode demitir a professora, que está recebendo pela creche e atendendo clandestinamente”, defendeu.

Ambos os assuntos foram discutidos durante a sessão, mas nenhum gerou encaminhamentos ou propostas.


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