“Deve servir de alívio e exemplo”, diz presidente do JEC sobre aprovação do plano de recuperação judicial

Darthanhan Oliveira concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira e falou sobre negociação com os credores

“Deve servir de alívio e exemplo”, diz presidente do JEC sobre aprovação do plano de recuperação judicial

Darthanhan Oliveira concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira e falou sobre negociação com os credores

Bernardo Gonçalves

“Deve servir de exemplo”. Assim definiu Darthanhan Oliveira, presidente do Joinville, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 8, a aprovação do plano de recuperação judicial. O plano elaborado pelo clube é para quitar uma dívida de pelo menos R$ 21,1 milhões a mais de 300 credores.

Segundo o mandatário, desde a última semana, quando apresentou à imprensa e torcida novas propostas para realizar os pagamentos, houve conversas com os credores para que o plano fosse aprovado e para que não tivesse surpresas no dia da assembleia.

“Mas para nossa surpresa o plano foi muito discutido nesta segunda-feira e não tendo a aceitação por parte dos credores do jeito que imaginávamos que poderíamos ter, mesmo com todo apelo que fizemos”, diz.

Desta forma, o clube precisou continuar as negociações com os credores, principalmente os da classe trabalhista. Com isso, o valor máximo estabelecido para iniciar os pagamentos para esta classe ficou em R$ 40 mil por mês – R$ 10 mil a mais do que o proposto na última semana.

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“O valor ficou um pouco acima do que havíamos apresentado, mas dentro da nossa margem. Cedemos um pouco na negociação em questão de descontos, sinalizando que o clube entende o lado dos credores e está buscando quitar esse valor de maneira seria e responsável”, explica o CEO do JEC, Geraldo Campestrini.

Na situação de presidente, Darthanhan fria que teve um sentimento de total impotência durante a assembleia que definiria o futuro da instituição. “Não é um ambiente que tem muito que comemorar. Por mais que tenha sido uma vitória, não é uma vitória prazerosa. É um ambiente que eu espero que a gente (clube) nunca mais passe perto. A recuperação não deve ser comemorada, ela deve servir de alívio e exemplo para que as coisas sejam feitas da maneira correta, além de pagar aquilo que tem que ser pago”, frisa.

Sem prazo

Também presente na coletiva de imprensa desta quarta-feira, o diretor jurídico do Joinville, Thiago Beltrame ressalta que ainda não há um prazo definido para que o pagamento das parcelas para a classe trabalhista seja iniciado, visto que a aprovação do plano ainda precisa ser homologado pelo juiz do processo.

“Sairemos de cena (CEO e presidente) nessa questão da RJ e iremos aguardar a homologação do juiz para saber quando iremos ter que iniciar o pagamento”, finaliza Campestrini.

Dentro de campo

Já dentro de campo, a equipe do JEC tem a principal partida do Campeonato Catarinense 2023 pela frente. Neste sábado, 11, às 16h30, fora de casa,  enfrenta o Concórdia. O duelo é um confronto direto por uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2024.

Em caso de vitória, o tricolor retorna ao cenário nacional após dois anos e garante classificação à próxima fase do estadual. Se empatar, dependerá de outros resultados. Já a derrota custará a eliminação na primeira fase e mais um ano “sem série”.


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