Porto de São Francisco do Sul bate recorde no tempo de carregamento de navio
Foram 67 mil toneladas de soja em 26 horas
O Porto de São Francisco do Sul confirmou o recorde no tempo de carregamento de um navio de soja. Foram 67 mil toneladas em 26 horas. Assim, o navio Smirna, de bandeira das Ilhas Marshall, foi liberado pela autoridade portuária, na madrugada deste domingo, 26, para seguir viagem ao seu destino, a China.
O recorde foi graças à eficiência dos shiploaders, equipamentos de carregamento dos grãos. O maquinário tem recebido investimentos constantes do Porto, que melhoraram exponencialmente o seu desempenho.
“Conseguimos que ambos os shiploaders operassem com a sua capacidade máxima de 1,5 mil toneladas por hora, durante todo o procedimento”, explica Guilherme Medeiros, gerente de Infraestrutura do Porto.
Ele enfatiza que houve somente paradas para a troca dos porões que receberiam a soja.
Assim, a média de carregamento das 67 mil toneladas do grão ficou em 1.278 toneladas por hora, em cada shiploader.
“Alcançamos a nossa meta, que buscávamos há muito tempo: tempo zero de parada do shiploader”, comemora Medeiros, acrescentando que, para isso, foi contratada uma empresa que faz a manutenção do equipamento 24 horas por dia, sete dias por semana.
É a segunda vez, numa semana, que foi quebrado o recorde no tempo de carregamento de grãos. Na quinta-feira, 23, o navio Canopus, da Liberia, também foi carregado em 26 horas, com uma média de 1.274 toneladas por hora.
Essa eficiência dos shiploaders reflete positivamente no tráfego marítimo, é o que afirma o gerente de Operações, Clayton Cipriano. “Reduzindo o tempo atracado, o Porto de São Francisco do Sul ganha em performance operacional, além de proporcionar aos nossos clientes uma redução de custo”.
Ainda segundo o executivo, se considerarmos os portos públicos, esse indicador coloca o Porto de São Francisco do Sul como um dos principais em termos de prancha média para embarque de grãos agrícolas
Esses recordes, segundo o gerente de Infraestrutura, só foram possíveis graças à cooperação e comprometimento de todos os envolvidos: a equipe do Terminal Graneleiro e da Gerência de Operações e os operadores do cais, além da empresa responsável pela manutenção do equipamento.
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