Em assembleia, servidores municipais de Joinville decidem suspender greve

Mesmo com o fim da paralisação, a ocupação do gabinete do prefeito Udo Dohler deve continuar

Em assembleia, servidores municipais de Joinville decidem suspender greve

Mesmo com o fim da paralisação, a ocupação do gabinete do prefeito Udo Dohler deve continuar

Fernanda Silva

Em assembleia na tarde desta segunda-feira, 2, os servidores públicos decidiram pela suspensão da greve. 

A decisão foi tomada após conversa com o vereador Richard Harrison (MDB), presidente da comissão de legislação, que garantiu que a votação do projeto de lei complementar 03/2020, referente a Ipreville, será adiada.

O aumento da alíquota do instituto era uma das principais reivindicações, mas com o adiamento da votação, os servidores optaram por suspender a greve.

“Assim se consegue reunir forças para seguir a campanha salarial”, comenta a assessoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej). 

Campanha salarial

A partir disso, foi decidido também que a ocupação do gabinete do prefeito Udo Dohler deve continuar.

Segundo o Sinsej, essa ação foi mantida como forma de pressionar a prefeitura a atender a categoria. 

Durante os 14 dias de paralisação, o prefeito não conversou com os grevistas nenhuma vez. Porém, uma reunião para o início da negociação do salário base tinha sido marcada para 16 de março. Com o fim da greve, a agenda da prefeitura continua a mesma. 

Sindicato e município devem chegar a um acordo sobre a campanha até dia 6 de abril, data limite para aprovação. 

O governo tem 180 dias para fazer a negociação. A exigência do sindicato é que o prefeito sente o quanto antes para fazer a discussão. Para os servidores isso é importante para que sejam ouvidos e as propostas sejam analisadas sem pressa.

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