Em ofício, Fiesc alerta para risco de colapso no trecho Norte da BR-101
Documento foi enviado à Agência Nacional de Transportes Terrestres
Documento foi enviado à Agência Nacional de Transportes Terrestres
Em ofício enviado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Federação das Indústrias (Fiesc) alertou o órgão sobre o risco de colapso do trecho Norte da BR-101.
A entidade defendeu celeridade na aprovação de investimentos para dar mais segurança e fluidez ao trecho catarinense. O ofício também foi enviado para o Fórum Parlamentar e para os senadores catarinenses.
No dia 12 de abril, o diretor institucional e jurídico da Fiesc, Carlos José Kurtz, o executivo da Câmara e do Conselho de Logística e Transporte da Fiesc, Egídio Martorano, o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina, Dagnor Schneider, e o senador Esperidião Amin (PP), reuniram-se com o diretor da ANTT, Guilherme Theo Rodrigues da Rocha Sampaio, e sua equipe, e discutiram o tema durante reunião em Brasília.
“Considerando a situação de colapso deste importante corredor logístico brasileiro, pedimos especial dedicação desta destacada agência na busca de soluções céleres para prover investimentos emergenciais tão necessários”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que assina o ofício.
Ele chama a atenção para o fato de que, além de pujante atividade econômica no entorno da rodovia, ali também está instalado um dos mais importantes complexos portuários da América do Sul, que ocupa a segunda posição no ranking de movimentação de contêineres do País.
“Ou seja, são cargas de valor agregado, cuja competitividade e eficiência estão comprometidas, apesar de contribuírem substancialmente para a inserção do Brasil no comércio internacional e para geração de renda, tributos, empregos e circulação da economia”, completa.
No ofício, a Fiesc salienta que a concessionária da rodovia protocolou junto à agência um conjunto de propostas de execução de obras discutidas pelo Grupo Paritário de Trabalho (GPT), atual Conselho Tripartite de Rodovias Concessionadas (CTRC), de R$ 2,63 bilhões, valores de 2017, (para o trecho que vai de Biguaçu a Travessia de Balneário Camboriú). A entidade perguntou qual a previsão de tempo para análise e o devido encaminhamento do tema pela ANTT.
A Federação alerta, ainda, para os níveis críticos de serviços da rodovia. Há segmentos que devem ser priorizados, como o trecho de Itapema a Navegantes, passando por Balneário Camboriú e Itajaí, assim como o segmento entre Joinville e Garuva.
Nestes trechos, segundo a Fiesc, são necessárias obras para travessias urbanas, ruas laterais, passagens em desnível, implantação de acessos, dentre outros.
Ainda na manifestação, a Fiesc realizou cinco pergunta à ANTT sobre:
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