Escola de Joinville tem funcionários afastados por suspeita de Covid-19
Sindicato dos Servidores fala em contaminação comunitária, mas prefeitura nega necessidade de interdição
Seis servidores da Escola Municipal Prof. Anna Maria Harger, no bairro Guanabara, em Joinville, foram afastados após apresentarem sintomas gripais. O afastamento é medida preventiva, uma vez que há suspeita de Covid-19.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej) pediu o fechamento da unidade, porém a prefeitura nega a necessidade de interdição. Os casos foram divulgados pelo sindicato após visita da Vigilância Sanitária, realizada nesta terça-feira, 9. Um dos afastados seria a diretora da unidade.
O Sinsej afirmou em nota que os casos comprovariam uma contaminação comunitária de Covid-19 no local e que isso colocaria em risco a saúde e a vida da comunidade escolar. O sindicato pede o fechamento imediato da escola para rastrear possíveis contaminados e bloquear a cadeia de transmissão, além de permitir a desinfecção do local.
Segundo a presidente do Sinsej, Jane Becker, a situação mostra que a Prefeitura não consegue a segurança necessária em uma região onde o nível de contágio do novo coronavírus continua gravíssimo.
Protocolos respeitados
A Prefeitura de Joinville respondeu em nota oficial afirmando que não há surto de Covid-19 nas escolas municipais ou centros de educação infantil (CEIs) da rede municipal de ensino. Conforme o texto, foi criado um protocolo específico para que a volta às aulas pudesse ser realizada de forma confiável. Entre as medidas estão o revezamento das turmas, a aferição de temperatura, a utilização de álcool 70% e práticas de distanciamento social.
A prefeitura também declarou que atua para que os pais e mães possam encaminhar seus filhos para uma escola segura e preparada e que “a Secretaria de Educação trata o tema com a segurança e seriedade que o momento exige.”
Sobre a escola Anna Maria Harger, a nota afirma que os profissionais que apresentaram sintomas gripais foram afastados para o devido tratamento, conforme previsto no protocolo. “A mesma conduta será tomada em todas as unidades da Rede Municipal quando alguma situação semelhante se apresentar com alunos, professores ou demais servidores”. O município informou que a unidade tem 71 servidores.
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