“Fazia de tudo pela filha, a vida dela era essa menina”, diz amiga de Cleide, morta em Araquari

Cleide era mãe de uma menina de 12 anos, que estava de férias na casa da avó na semana do crime

“Fazia de tudo pela filha, a vida dela era essa menina”, diz amiga de Cleide, morta em Araquari

Cleide era mãe de uma menina de 12 anos, que estava de férias na casa da avó na semana do crime

Redação O Município Joinville

“Fazia de tudo pela filha, a vida dela era essa menina”. É assim que Cleide Gonçalves marcou sua passagem pela vida da amiga Eliane Brasil, ex-babá da pré-adolescente de 12 anos. A irmã Cleidiane Gonçalves destaca a dedicação e cuidado que a diarista tinha com a família. “Um amor muito grande pela mãe”, lembra.

Cleide morava há três anos em Araquari, cidade onde foi encontrada morta e enterrada no quintal de uma casa. Um homem confessou o crime e é investigado. Moradora de um loteamento no bairro Porto Grande, vivia com a filha pré-adolescente e era frequentemente visitada pela irmã. Na semana do crime, a menina estava passando um período de férias com a avó, em Joinville.

“A gente se dava muito bem. Eu ia uma ou duas vezes por semana na casa dela”, conta Cleidiane. Parceiras, ambas sempre se ajudavam. “Era uma pessoa dedicada e amorosa. Agora, fica a saudade”.

Batalhadora, a amiga Elaine conta que o sonho de Cleide era tirar a carteira de motorista e comprar um Fusca. Além de trabalhar e cuidar da filha única, a diarista também gostava de se divertir e tirar fotos. “Ela dizia ‘cada momento é um flash’ e me convencia a tirar uma foto com ela”, lembra.

Dia do crime

Inclusive, no dia que conheceu o suspeito do crime, Cleide havia ido a um bar, próximo de sua casa, para tomar uma cerveja com uma amiga, conta a irmã. Em conversas com testemunhas, Cleidiane soube que o suspeito estava no bar desde a manhã e que foi ele quem puxou conversa com a irmã. “Levou ela pra comer um lanche e nunca mais voltou”, relata.

Cleidiane afirma que nunca havia visto o homem na região. Ele morava no mesmo bairro que Cleide e enterrou o corpo da vítima no quinta de casa. O laudo que recebeu aponta que a causa da morte foi asfixia, conta Cleidiane.

Ela soube que haviam encontrado o corpo da irmã pela dona do bar, onde Cleide havia sido vista pela última vez no sábado, 19. Como o corpo foi encontrado apenas na quinta-feira, 24, ou seja, após cinco dias, o tempo impediu que a família velasse a vítima. “É triste não pode fazer o velório, a última despedida.”

Agora, a família quer justiça. Cleidiane também quer entender a motivação do homem, o que teria o levado a matar Cleide.

O suspeito já foi ouvido pela Polícia Civil, que investiga a versão dele dos fatos e se há mais envolvidos no crime.


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