Greve: 250 professores paralisam atividades em escolas de Joinville
EEB Professora Maria Amin Ghanem é a mais afetada da cidade
EEB Professora Maria Amin Ghanem é a mais afetada da cidade
Colaborou: Isabel Lima.
Em Joinville, cerca de 250 professores da rede estadual de ensino decidiram pela paralisação das atividades nesta terça-feira, 23. A greve deve continuar até que o governo do estado apresente uma nova proposta aos profissionais.
A coordenadora da regional de Joinville do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), Viviane de Souza, expressa surpresa com o número alcançado. “Nós estamos surpresos com o resultado, a gente estava esperando um número menor”, diz.
Segundo Viviane, essa paralisação impacta significativamente o funcionamento das escolas da região. Ela destacou algumas instituições afetadas, como a Escola de Educação Básica (EEB) Antônia Alpaídes Cardoso dos Santos, Escola de Ensino Médio Governador Celso Ramos, EEB Dr Tufi Dippe e EEB Dr Georg Keller. “Provavelmente não tiveram condições de fazerem o trabalho deles, tiveram média de 14 a 17 professores paralisados”, pontua. Além disso, a EEB Professora Maria Amin Ghanem teve 27 professores paralisados.
“Em um dia, um professor já inviabiliza a atividade diária dentro de uma escola, imagina 17”, comenta a coordenadora.
Viviane também enfatiza que a decisão pela paralisação foi tomada pela categoria em assembleia estadual realizada em Florianópolis, até que o governo apresente uma proposta satisfatória.
Para ampliar o alcance da paralisação, o comando de greve da regional de Joinville planeja visitar as escolas e chamar o restante dos professores para aderirem ao movimento. “O intuito é que essa greve possa só aumentar”, acrescenta Viviane. Escolas em municípios da região de Joinville também são visitadas na manhã desta quarta-feira, 24.
Os professores em greve têm um ponto de encontro no comando de greve, localizado no próprio sindicato, na travessa Chuí, 151. Viviane esclarece que as ações a partir desta quarta-feira estão focadas na mobilização para a greve e não em manifestações públicas.
Coordenadores do Sinte-SC se reuniram com o secretário de Estado da Administração, Vânio Boing, para discutir demandas dos professores nesta terça-feira, 23.
O sindicato defende a valorização da carreira, revogação do confisco de aposentadorias e garantia de hora atividade para todos os professores. O governo anunciou medidas como aumento do vale-alimentação e concurso para 10 mil novos servidores, mas o Sinte-SC contesta a falta de ação efetiva.
A greve deve continuar até que uma proposta seja apresentada. A Secretaria de Estado da Administração mantém diálogo com a categoria para evitar prejuízos aos estudantes e famílias.
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