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Grupo estelionatário que agia em Joinville, SC e PR é alvo de operação do Gaeco

33 mandados de prisão e 45 mandados de busca e apreensão estão em cumprimento em cidades catarinenses e paranaenses

Grupo estelionatário que agia em Joinville, SC e PR é alvo de operação do Gaeco

33 mandados de prisão e 45 mandados de busca e apreensão estão em cumprimento em cidades catarinenses e paranaenses

Fred Romano | Revisão

Uma organização criminosa suspeita de estelionato, que agia em Joinville e em outras cidades de Santa Catarina e do Paraná, é alvo da Operação Repasse, do Gaeco — Grupo de Combate às Organizações Criminosas — do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC). Ordens judiciais estão em cumprimento na manhã desta terça-feira, 31.

O Gaeco do MP-SC conta com apoio do Gaeco do Ministério Público do Paraná (MP-PR). As ordens judiciais são cumpridas em Joinville, Jaraguá do Sul, Balneáro Camboriú e Blumenau, Curitiba (PR) e Pontal do Paraná (PR).

Ao todo são 33 mandados de prisão e 45 mandados de busca e apreensão para desmantelar a organização criminosa. Além de estelionato, falsidade ideológica, o grupo é suspeito de falsificação de documento e lavagem de dinheiro. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara da Comarca de Ituporanga.

Como o grupo agia

O grupo publicava falsos anúncios de veículos na internet, criando perfis de empresas falsas para realizar captação de clientes e replicavam os anúncios em grupos de aplicativos. Atraídos pelas ofertas e convencidos pelos criminosos, as vítimas eram induzidas a realizar o pagamento da entrada/sinal.

Foto: Ministério Público de Santa Catarina/Divulgação

Após o primeiro pagamento, um falso documento era remetido ao comprador lesado para convencê-lo a realizar a quitação da compra e assim, ter o veículo entregue. Das vítimas, era cobrada, ainda, taxa referente ao suposto transporte do veículo até o endereço desejado para a entrega.

Os valores recebidos eram rapidamente transferidos para outras contas bancárias e sacados, em espécie, para serem repartidos aos integrantes do grupo. Ficou comprovado também que a organização utilizava sistema bancário por meio de interpostas pessoas — popularmente chamadas de laranjas — para dissimular a origem ilícita do dinheiro para receber e sacar as quantias oriundas do golpe. Na investigação, verificou-se que em um período de 45 dias, aproximadamente, os criminosos movimentaram em torno de 6 milhões de reais.

A investigação iniciou em maio de 2023 por meio de um procedimento investigatório criminal (PIC) instaurado pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ituporanga após vítimas da organização criminosa na região terem levado ao conhecimento do MP-SC informações das práticas delitivas, que levaram ao pedido das medidas cautelares judiciais, deferidas pelo Poder Judiciário.

Foto: Ministério Público de Santa Catarina/Divulgação

Operação Repasse

O nome da operação se refere ao jargão utilizado em revendas, quando o veículo é ofertado por preço de “custo” aceito como parte de pagamento na compra de um veículo novo ou de maior valor.

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